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Dia dos Namorados deve movimentar R$ 11,5 bi

Por Daniela Maccio - 09 de Junho 2017
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Última data comemorativa do primeiro semestre, o Dia dos Namorados deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia em todo o país, de acordo com um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

A partir de uma pesquisa realizada em toda as capitais, estima-se que aproximadamente 61% dos brasileiros, cerca de 92 milhões de pessoas, devem presentar alguém neste 12 de Junho. Apesar no grande número de pessoas, a maior parte dos consumidores não pretende aumentar os gastos na comparação com o ano passado. Apenas 9% desses consumidores têm intenção de gastar mais com os presentes. A maior parte (32%) planeja gastar a mesma quantia que em 2016, enquanto 24% pensam em diminuir. Os consumidores indecisos somam 16%.

 

A situação financeira ruim é a principal justificativa para 44% dos entrevistados que vão gastar menos no Dia dos Namorados deste ano, seguida de 37% que pretendem economizar, 25% devido ao aumento da inflação e da economia instável e 18% por causa de dívidas em atraso. Dentre a minoria que pretende aumentar os gastos com presentes, o desejo de comprar um produto melhor (56%) e o encarecimento dos presentes (40%) são os mais mencionados. Somente 8% dos consumidores disseram que vão gastar mais porque tiveram melhoria na renda.

 

A pesquisa também aponta que 69% dos consumidores preferem pagar o presente a vista, sendo que em 56% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 13%, no cartão de débito. O cartão de crédito será usado por 24% dos entrevistados, seja em parcela única (9%) ou em várias parcelas (15%). Entre os que dividirão as compras, seja no cartão de crédito ou de loja, a média é de três prestações por entrevistado.

 

“Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista é uma boa alternativa para fugir do endividamento. O ideal é não abusar dos parcelamentos para evitar o comprometimento da renda com prestações”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

 

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio deve girar em torno de R$ 124. Os presentes mais procurados por quem vai presentear serão as roupas (30%), perfumes, cosméticos e maquiagem (18%), calçados (11%), acessórios como cinto, óculos e bolsas (9%), flores (7%), bombons e chocolates (5%), jantares (4%) e celulares e smartphones (3%).

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