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Paraná tem alta de 27,4% na venda de móveis

Por Jeniffer Oliveira - 16 de Agosto 2017
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O varejo paranaense fechou o primeiro semestre do ano com queda de 2,64% nas vendas de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Mas, com alta de 27,4% no acumulado do ano, as lojas de móveis, decorações e utilidades domésticas despontaram no volume de vendas.

 

O comércio de calçados (5,2%), as lojas de departamentos (2,2%) e o ramo de óticas, cine-foto-som (0,3%) também tiveram crescimento no faturamento. Enquanto os setores de combustíveis (-12,4%), autopeças (-11,6%) e livrarias e papelarias (-10,6%) tiveram as maiores perdas. Os demais segmentos avaliados também encerraram a primeira metade do ano no vermelho.

 

O mês de junho apresentou redução de 3,6% ante o mesmo mês do ano passado e queda de 4,2% na comparação com maio.

 

Análise regional

Entre as regiões do Estado analisadas pela Fecomércio PR, a Sudoeste foi a única a apresentar alta nas vendas, com aumento de 0,1% no semestre.

 

Maringá teve a queda mais expressiva, com -7,4%, seguida da região Oeste, com -5,8%. A região de Ponta Grossa apresentou baixa de 3,4%, Curitiba e Região Metropolitana de 1,6% e em Londrina a redução foi de 0,7%.

 

Empregos

Apesar da queda nas vendas, o varejo ampliou o número de postos de trabalho em 1,3% no primeiro semestre. Os setores que mais empregaram foram móveis, decorações e utilidades domésticas (20,3%), supermercados (4,9%) e farmácias (4,1%).

 

Os salários também tiveram alta de 5,7%. A folha de pagamento aumentou em boa parte dos 12 ramos do varejo analisados, com destaque para móveis, decorações e utilidades domésticas (32,3%), óticas, cine-foto-som (22,0%) e para as lojas de departamentos (9,7%).

 

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, vê neste dado um fato positivos. “O melhor da pesquisa está no fato de que não houve demissões no período. Isso significa que a economia está voltando a equilibrar-se e a tendência é de ampliação das vendas no segundo semestre”, avalia o presidente.

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