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Todeschini não tem previsão para ampliação

Por Evelyn - 23 de Janeiro 2018
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A fábrica de móveis Todeschini ainda não determinou qual será a data para início das obras de ampliação da sua planta em Bento Gonçalves (RS). Conforme noticiado pela Móveis de Valor, ontem (22) foi entregue a licença de instalação que permite o início das obras de ampliação da fábrica da Todeschini, de Bento Gonçalves (RS).

 

A licença foi emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) na última semana, depois de uma espera de cinco anos. 

 

Para obter a autorização, a empresa precisou apresentar uma série de medidas compensatórias, entre elas a aquisição e a recuperação de áreas de preservação permanente. Também serão feitas melhorias no acesso viário de modo a reduzir o trânsito de veículos de carga que circulam por dentro da cidade.

 

 

Pé no freio

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente da Todeschini, João Farina Neto, afirmou que a recessão fez com que a empresa “colocasse o pé no freio”. Por essa razão, mesmo após anos de espera, a empresa não faz previsões sobre quando a obra deve ter início. “Não temos mais a urgência que tínhamos quando entramos com o projeto. Vamos fazer a obra, mas agora não temos pressa”, explicou Farina Neto.

 

A preparação do terreno deve levar quase um ano. Neste período, será avaliado para quando e como será a ampliação. Segundo Farina Neto, a previsão é de que os trabalhos de terraplenagem sejam iniciados no segundo semestre ou ainda no início do ano que vem.

 

Projeto

O projeto aprovado que a capacidade produtiva da empresa seja ampliada de 3,5 milhões para 11,9 milhões de unidades de peças por mês. No entanto, os planos da empresa estão sendo revisados porque a atual fábrica está com 30% de ociosidade de acordo com o presidente. Ainda de acordo com os planos, a Todeschini poderá ser ampliada em 216 mil metros quadrados, sendo 97 mil de área construída. Hoje, a fábrica tem 55 mil metros quadrados.

 

O valor do investimento previsto inicialmente ultrapassava R$ 400 milhões porque incluía também uma fábrica de chapas de madeira em Cachoeira do Sul, na Região Central, projeto que foi engavetado. Segundo o presidente da empresa, o valor deve ficar em um terço do estimado. Com isso, o número de empregos previstos também deverá ser menor, na ordem de mil vagas.

 

Durante a espera da liberação das obras, em 2015, a empresa chegou a ser sondada pelo governo de Alagoas para levar os investimentos para o Nordeste. À época, a licença do Ibama travava o processo. 

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