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Venda de móveis acumula queda de 12,8%

Por Daniela Maccio - 18 de Outubro 2016
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Em agosto de 2016, o comércio varejista nacional apresentou variações de -0,6% em volume de vendas e 0,5% na receita nominal de vendas, ambas frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Na série de volume de vendas, o resultado de agosto repete a variação observada no mês passado (-0,6%). Com isso, o indicador de média móvel trimestral, com recuo de 0,3%, permaneceu em trajetória descendente desde maio de 2016. O mesmo não ocorreu com a série de receita nominal, cuja média móvel permaneceu em trajetória ascendente (0,7%).

 

Na série sem ajuste sazonal, o total do comércio varejista recuou 5,5% frente a agosto de 2015, décima sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o varejo acumulou nos oito primeiros meses do ano, em termos de volume de vendas, perda de 6,6%. No entanto, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com recuo de 6,7%, assinalou perda menos intensa do que a verificada no mês anterior (-6,8%). Para a receita nominal de vendas, os mesmos indicadores apresentaram variações positivas: 6,6% frente a agosto de 2015, 5,1% no acumulado no ano e de 4,1% nos últimos doze meses.

 

A atividade de Móveis e eletrodomésticos respondeu pela segunda maior participação negativa ao índice geral com recuo de 9,3 no volume de vendas em relação a agosto do ano passado, sendo essa vigésima primeira taxa negativa nessa comparação. Em termos acumulados, os resultados foram: -13,6% para os oito primeiros meses do ano e -15,0% para os últimos 12 meses. Este comportamento negativo vem sendo decorrente de fatores como: restrições ao crédito, principalmente em função da manutenção da taxa de juros para crédito as pessoas físicas em patamar elevado, além da já citada redução da renda real.

 

Veja abaixo o quadro completo do volume das vendas de móveis em agosto, por região, de acordo com a pesquisa mensal do IBGE:

 

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