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2015 é um ano a ser esquecido

Por Daniela Maccio - 18 de Fevereiro 2016

Em dezembro de 2015, o volume de vendas do Comércio Varejista recuou 2,7% sobre o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Nesse mesmo confronto, a variação da receita nominal foi de -1,9%. Com o resultado de dezembro, o indicador de média móvel para o volume de vendas volta ao campo negativo (-0,3%), enquanto a taxa para receita nominal permanece positiva (0,6%). Na série sem ajuste sazonal, o total das vendas assinalou queda de 7,1% em relação a dezembro de 2014, nona variação negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, os resultados para o volume de vendas foram negativos tanto no quarto trimestre de 2015 (-6,9%), como para o fechamento do ano (-4,3%), em ambos confrontos as variações são as mais acentuadas da série histórica, iniciada em 2001. A taxa anualizada de -4,3%, pela ótica do indicador acumulado nos últimos doze meses, assinala sua maior perda desde novembro de 2003 (-4,6%). A receita nominal, para essas mesmas comparações, mantém-se no campo positivo, com variações de: 2,8% frente a dezembro de 2014 e 3,2% para o acumulado no ano e nos últimos doze meses.

 

E, pior, a contribuição mais negativa para este comportamento do varejo veio do setor de móveis e eletrodomésticos com taxas negativas de 11,6% e 11,8%, respectivamente, para a receita nominal de vendas nos últimos doze meses. No volume de vendas o resultado foi ainda pior para o setor de móveis: -16,2%.

 

Das 12 regiões pesquisadas pelo IBGE, Pernambuco apresentou o pior resultado em volume de vendas com queda de 22,2%, depois de uma alta de 6,3% em 1014 (a segunda maior entre as regiões pesquisadas) e o Ceará, outro estado com forte queda em 2015 (-7,8%) liderou a alta em 2013 com 23,9% e novamente em 2014 com alta de 7,8%. Outro estado pesquisado na região Nordeste, a Bahia, também apresentou forte queda em 2015 (-13,6%), repetindo em parte o mau desempenho de 2014 que havia registrado -2,1%. Em receita nominal de vendas Pernambuco também lidera as perdas com -19,2%, seguido por Goiás com -16,1% e Espírito Santo com -14,3%. O resultado menos ruim é do Ceará com queda de “apenas” 6,7% ante a média de 11,6% do País.

 

Veja abaixo as planilhas de receita nominal de vendas e de variação do volume de vendas do comércio varejista de junho a dezembro de 2015 da pesquisa do IBGE:

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