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A geração anterior de moveleiros era bem mais assertiva

Por Natalia Concentino - 24 de Julho 2024

Nesta quarta-feira, Ari Bruno Lorandi traz mais um capítulo da reestruturação da Tok&Stok, que anunciou um novo CEO depois da saída de Ghislaine Dubrule. Depois de um ano no comando da empresa que ajudou a construir, Ghislaine foi substituída por Guilherme Santa Clara em uma ação feita pelo fundo Carlyle, que comanda a empresa. Com uma dívida de R$ 600 milhões, a missão de Ghislaine era restabelecer pilares que haviam feito o sucesso da Tok&Stok, como a pronta entrega, design de produto e experiência de loja. Ela defendia a permanência de lojas deficitárias abertas e criticava a política agressiva de promoções e preços.

 

Já ouviu falar em preços dinâmicos? Esse é mais um assunto importante trazido por Lorandi nesta edição. Essa prática consiste em ajustar os preços dos produtos em tempo real, com base em vários fatores como demanda, concorrência, tempo, localização e perfil do cliente. Essa prática é facilitada por tecnologias avançadas, como algoritmos e big data, que permitem aos varejistas analisarem grandes volumes de dados e fazer ajustes de preços de forma rápida e precisa, até mesmo individualmente quando o cliente entra na loja.

 

No Cá entre nós, Ari Bruno Lorandi relembra a geração anterior da indústria de móveis. Ele conta que recentemente conversou com um amigo sobre esse tema e resolveu trazê-lo em forma de reflexão para os espectadores. 

 

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“Como o setor se movimentava com mais facilidade, quase como uma orquestra. Quando se enchiam cozinhas com móveis vermelhos, amarelos, azuis e de repente tudo era branco de novo. Quando se inundavam milhões de quartos com camas tubulares coloridas; salas com o rack made in Brazil para a TV, o som, guardar CDs e DVDs e, depois migravam para estantes e mais tarde home theatre; tempo em que a Cipatex popularizou o couro com o korino, um sintético que virou febre no revestimento de estofados; época em que a Tafisa, através de uma fabulosa equipe de profissionais, liderados pelo português José Moreira, decretou que móvel deveria ser 100% MDF e não se falava de outra coisa, nem mesmo do MDP, o antigo aglomerado então travestido com novo nome. 

 

A geração que profetizava o claro e escuro, através de marfim e imbuia e depois cerejeira e mogno. Fases distintas, vendas garantidas de norte a sul.

 

O tempo passou, uma nova geração foi assumindo as empresas e as expectativas de reviver os velhos tempos ficaram como expectativas que até agora não se confirmaram”.

 

Assista no player acima a edição completa do programa 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi.

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