A história do Salão de Milão

A ideia surge de um grupo de 13 empresários de móveis, liderados por Tito Armellini, diretor da Associação Industrial de Madeira e Cortiça Alta Itália. Dois pavilhões da Feira de Milão, 328 expositores, distribuídos por uma área de exposição de 12 mil metros quadrados. A primeira edição é um sucesso, com mais de 12 mil visitantes, dos quais 800 estrangeiros, para admirar a produção Made in Italy.

 

Evento nacional até 1966 e, desde 1967, em anos alternados, internacional, e definitivamente internacional desde 1991. Hoje é o Salone del Mobile mais importante e visitado do mundo. Angelo Molteni, fundador da Molteni & C, é um dos empresários que deram vida ao Salone, por muitos anos também membro da Diretoria Executiva da recém-nascida COSMIT, empresa que ainda hoje organiza e administra o evento que se tornou global, com 386 mil visitantes de 181 países em 2019. 

 

A parceria Salone del Mobile - Molteni & C continua ininterrupta há mais de sessenta anos, entre as poucas empresas fundadoras que participaram de todas as edições. 

 

 

A Mostra é o culminar da estratégia anual de apresentação de novos produtos, concebidos e fabricados nos meses anteriores, a um público especializado e à comunicação social. Do estudo dos produtos que serão apresentados, envolvendo designers e P&D, ao design do estande, também no clima da ambientação.

 

A Semana de Design de Milão deve sua notoriedade e importância não apenas ao centro de exposições Rho, mas também ao evento espontâneo Fuori Salone, nascido no início dos anos 80 na área de Tortona, que ao longo dos anos se expandiu por toda a área metropolitana, para ideias atuais, produtos, materiais, tecnologias e até performances artísticas, de forma inovadora e envolvente. Toda a cidade torna-se, neste período, um palco sem igual no mundo, onde se encontram centenas de milhares de visitantes.

 

Salone Del Mobile Milano

De terça-feira 7 a domingo 12 de junho 2022

Local: Fiera Milano City

Cidade: Milão

País: Itália

Mais informação.: salonemilano.it

 

*Por Ari Bruno Lorandi, CEO do Intelligence Group