A indústria de móveis e colchão tem motivos para preocupação?
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Um dos assuntos que vem chamando a atenção de todo o mundo é o tarifaço promovido por Donald Trump desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos e Ari Bruno Lorandi traz uma análise no Cá Entre Nós dessa semana sobre como isso pode impactar a exportação de móveis brasileiros ao mercado norte-americano.
“Acontece que os Estados Unidos, há muitos anos, é o nosso maior comprador de móveis. E não é pouca coisa.
Agora, os fabricantes de móveis vivem dois dilemas: a tarifa de 10% e uma investigação sobre a importação de madeira, madeira serrada e produtos derivados, entre eles os móveis. O governo de Donald Trump busca avaliar a dependência externa de madeira como possível ameaça à segurança nacional norte-americana. Entre os riscos considerados está a insuficiência da produção doméstica e a competitividade de produtos estrangeiros — como os oriundos do Brasil.
Lorandi traz o posicionamento da Abimóvel sobre esse tema e, também, fala sobre as preocupações do setor colchoeiro brasileiro em relação a tudo isso. “Outro agravante, com altas tarifas aplicadas sobre produtos asiáticos (até 49%), aumenta a possibilidade de redirecionamento dessas mercadorias para mercados alternativos, como o Brasil. Ou seja, pode aumentar a entrada de colchões asiáticos aqui, a preços difíceis de competir”, aponta o apresentador.
O comentário completo você confere no vídeo acima.
Notícias
A Blu Soluções apareceu entre as startups que têm potencial para chegar ao título de unicórnio. A avaliação foi feita pela Distrito, plataforma de dados sobre inovação, que colocou a Blu pela primeira vez nessa lista. Unicórnio são empresas que atingem uma valorização de 1 milhão de dólares sem ter presença na bolsa de valores.
“Essa indicação mostra que estamos no caminho certo e que continuamos focados em impulsionar toda a cadeia do varejo e da indústria com soluções simples, seguras e de alto impacto”, comemora a Blu.
Enquanto isso, as notícias não são das melhores para a Mobly, que apresentou os resultados obtidos em 2024. Como já era esperado pelo mercado, a Mobly registrou um prejuízo de R$ 105,4 milhões no 4º trimestre de 2024, uma deterioração de quase 400% em comparação com o prejuízo de R$ 21 milhões no mesmo período de 2023. Também aumentou 92,7% em relação ao prejuízo acumulado durante todo o ano passado. Este ano o prejuízo bateu em 164 milhões.
A receita líquida da Mobly no 4º trimestre foi de R$ 373,4 milhões, representando um crescimento de 160,7% em relação a igual período do ano anterior, mas aconteceu graças a incorporação dos números da Tok&Stok, incorporada pelo Mobly.
A falta de resultados positivos, recorrentes na Mobly, pode pesar em favor da insistente disposição dos Dubrule de voltar aos negócios da Tok&Stok, agora pertencente a Toky, denominação do grupo que une Mobly e Tok&Stok.
Entrevista
A entrevista da semana é com Olga Fonseca, que desde 2013 atua no setor colchoeiro. É Diretora de Marketing da Flex Brasil. Especialista em Marketing Organizacional; Tem MBA Marketing e Empreendedorismo; Graduada em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda.
Olga Fonseca fala sobre o que mudou no comportamento do consumidor nos últimos anos e como a tecnologia impacta no desenvolvimento de colchões.
Assista ao 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi na íntegra pelo player acima.
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