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Abimóvel discute desoneração em Brasília

Por Jeniffer Oliveira - 18 de Junho 2018

Representantes das indústrias moveleiras seguem lutando para revogar a inclusão do setor na Lei da Reoneração. No início do mês, o grupo da Abimóvel se reuniu com deputados em Brasília. Na semana passada esteve novamente na capital federal, mas agora com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar sobre o tributo que incide na folha de pagamento das empresas.

 

Para o presidente da Abimóvel, Daniel Lutz, a reunião foi bastante produtiva. “O ministro nos deu bastante atenção, ouviu com calma nossos argumentos, números, o que representa para o setor, e se comprometeu em avaliar melhor a situação”, detalha Lutz sobre a reunião, que também contou com a presença do presidente do Sindusmobil, José Antonio Franzoni.

 

Inclusive, no mesmo dia em que se reuniu com os representantes do setor moveleiro, Padilha teria uma conversa com o presidente Michel Temer, e levaria até ele as preocupações do setor. Além disso, Padilha se comprometeu em intermediar uma reunião junto com o ministro da Fazendo, Eduardo Guardia, que deve ocorrer na última semana de junho.

 

União entre moveleiros

 

Lutz destaca a união do setor em torno do tema, lembrando que todos estão contatando os parlamentares que tem mais proximidade, buscando reverter a situação. “Estamos trabalhando com todos os estados produtores de móveis, com ênfase nos exportadores”, explica a presidente da Abimóvel e critica a reoneração, pois acredita que ela “vai acabar transformando nosso País em um exportador apenas de madeira em toras, e não mais de produtos industrializados”.

 

Se não for vetada, a Lei da Reoneração levará 90 dias para entrar em vigor, passando a valer a partir de setembro. No entanto, o setor está estudando juridicamente o caso, para que passe a valer apenas após o dia 31 de dezembro. A medida, para empresas moveleiras da região de São Bento do Sul (SC), vai custar R$ 20 milhões a mais por ano em impostos.

 

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