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Abipa faz parte da Indústria Brasileira de Árvores

Por Edson Rodrigues - 30 de Abril 2014
A Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa) agora está representada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Juntamente com outras associações, as empresas da Abipa agora fazem parte de uma única entidade. A Ibá foi criada com o objetivo de iniciar um novo setor econômico-industrial, cujo principal vetor de produção e desenvolvimento econômico, ambiental e social são as árvores plantadas.

Com sede em Brasília e escritório em São Paulo, a nova associação buscará ampliar a competitividade dos produtos originários dos cultivos de eucalipto e pinus e demais espécies plantadas para fins industriais, com destaque para painéis e pisos de madeira, celulose, papel, florestas energéticas, os produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

A Ibá nasce com uma base sólida e relevante para a economia nacional. O setor de árvores plantadas, com receita bruta de R$ 60 bilhões em 2013, representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) Industrial. As exportações somaram US$ 8 bilhões, o que equivale a 3% das exportações brasileiras. Além disso, é responsável por cinco milhões de empregos no país, o que representa aproximadamente 5% da população nacional economicamente ativa. Esse desempenho provém de 7,2 milhões de hectares de árvores plantadas, que ocupam menos de 1% do território brasileiro. Desse total, cerca de 50% dos plantios são certificados, garantindo a sustentabilidade e as boas práticas do setor.

“É no potencial das árvores plantadas que se baseiam os investimentos de R$ 53 bilhões de nossas empresas, em andamento e previstos, e que visam ao aumento dos plantios, ampliação de fábricas e novas unidades até 2020”, afirma Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá. Para ela, ao dar mais relevância à base florestal, a entidade buscará tornar o Brasil a principal referência mundial em árvores plantadas. Esses plantios terão cada vez mais relevância por conta do crescimento da população mundial que, em 2050, chegará a nove bilhões de pessoas, e na substituição de materiais fósseis por produtos renováveis e recicláveis.

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