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Magazine Luiza enfrenta crise

Por Daniela Maccio - 11 de Novembro 2015

Ao mesmo tempo em que anunciou prejuízo de R$ 19,1 milhões no terceiro trimestre, o Magazine Luiza também divulgou medidas que está tomando para melhorar as contas. Cortes de custos, parceria de crédito, aplicativos e negociações com fornecedores são algumas das ações que a varejista tomou durante todo o ano, para enfrentar o momento de diminuição no consumo.

“Ninguém faz esses ajustes finos em época de bonança”, afirmou o CEO do Magazine Luiza, Marcelo Silva, em entrevista a EXAME.com após a divulgação de resultados. “Queremos sair dessa crise melhor do que entramos”.

 

Parceria para crédito

O Magazine Luiza firmou um acordo com o banco Losango, que irá fornecer crédito direto àqueles que não forem aprovados pelo Luizacred. Lançada em outubro, a parceria com a Losango já é responsável por 3% a 5% das vendas nas lojas físicas.

 

Comércio eletrônico fortalecido

O comércio eletrônico cresceu 9,2% nos primeiros nove meses do ano, respondendo por 22% do faturamento total. Nesse ritmo, em cinco anos o comércio eletrônico poderá corresponder a mais de 40% das vendas da varejista.

 

Lojas mais conectadas

Um dos objetivos da companhia é integrar todos os seus canais: lojas físicas, televendas, comércio eletrônico. A varejista também criou um espaço em suas lojas, onde os clientes podem tocar, testar e experimentar os produtos eletrônicos.

 

Aplicativos para aumentar eficiência

Na mesma linha de aumentar a interatividade, ela lançou dois novos aplicativos: um para clientes, que já tem mais de um milhão de cadastros, e outro para vendedores. Grande parte da compra poderá ser realizada pelo vendedor a partir do smartphone.

 

Redução de custos

A varejista pressionou shoppings para diminuir o aluguel das lojas e, em conversas com os fornecedores, conseguiu reduzir os custos de reformas nas lojas em até 55%. A empresa também viu o seu quadro de funcionários diminuir durante o ano. O CEO Silva afirmou que o Magazine Luiza dificultou a reposição de vagas. "Não cortamos, mas readequamos o nosso número de funcionários o ano inteiro", disse.

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