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Advogada da Sofá Design diz que clientes serão ressarcidos

Revisado Natalia Concentino - 14 de Março 2023

A advogada do grupo Sofá Design afirmou que os clientes que não receberam os móveis comprados em Salvador (BA), serão ressarcidos. Segundo Sâmoa Martins, as vítimas receberão os produtos ou o valor gasto no momento da compra.

 

A delegacia da Pituba, na capital baiana, recebeu mais denúncias contra a loja nesta sexta-feira (10). O estabelecimento agora tem 30 queixas registradas pela Polícia Civil apenas em Salvador. O grupo opera em oito cidades, sendo a maioria delas no Nordeste.

 

De acordo com a Polícia Civil, a primeira denúncia contra a loja em Salvador foi feita em 2021 e todas as 30 queixas variam entre R$ 2.500 e R$ 15 mil. Uma características em comum nos casos é que os clientes passaram a ser ignorados pela loja ao reclamar sobre a demora da entrega dos produtos.

 

No site Reclame Aqui, onde os clientes podem avaliar empresas de diferentes segmentos, a loja tem 844 reclamações e uma nota de 2,2 - quando o maior índice é 10.

 

Maritta Souza, delegada responsável pelo caso, informou que o estabelecimento não cumpriu decisões da Justiça, já que seguiu sem entregar produtos desde a primeira queixa em 2021.

 

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"Ainda assim, com o fato na Justiça, eles não cumpriram com a obrigação deles. De fato, em vários estados, eles fizeram a venda e deixaram de fazer a entrega, o que a gente está entendendo como má fé", afirmou.

 

Ainda de acordo com a delegada, se a loja não devolver o dinheiro aos clientes, poderá ser acusada de estelionato.

 

"Se não devolverem os valores, entenderemos como estelionato e se eles não vierem [até Salvador] para serem ouvidos, entraremos com o pedido de prisão", disse.

 

Atualmente, a loja de Salvador está fechada. Na fachada, um aviso adverte que o atendimento está sendo feito de forma online - apesar dos clientes afirmarem não conseguir contato.

 

Cerca de 20 deles procuraram o Ministério Público da Bahia (MP-BA) para registrar o suposto golpe. A promotora de Justiça Thelma Leal, que está à frente do caso, informou que os casos foram verificados e um documento de abertura ação foi entregue à 9ª Vara de Defesa do Consumidor, de Salvador.

 

O material coletado pelo MP-BA deverá ser analisado por um juiz da 9ª Vara entre a sexta-feira (10) e a esta segunda (13). A promotora informou que aguarda a apreciação do documento, encaminhado à Justiça desde o dia 23 de janeiro.

 

(Com informações G1)

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