AFID 2013 repercute no mercado e gera negócios

“As relações comerciais entre a Ásia e o Brasil têm um grande potencial – e esta primeira AFID mostrou isso. Tanto que nossa intenção é de realizar a segunda edição já no ano que vem, fazendo a feira anualmente, em vez de bienalmente, como era nosso projeto inicial. Os expositores tiveram resposta e o público visitante encontrou boas oportunidades de negócios. Voltamos para casa já com pelo menos 70% de confirmação entre os expositores desta edição”, avalia o diretor da Racing Champ, Raymond Fung. “Vencemos o maior desafio, que era de trazer uma feira chinesa ao Brasil. Tivemos receptividade, principalmente na geração de negócios, que é um grande indicador. A AFID estabeleceu seu marco inicial, e desta edição em diante só tende a crescer”, aponta Fung, revelando programar novidades para a AFID 2014.

Avaliação dos visitantes – Entre os paradigmas quebrados com a realização da AFID estão as questões da qualidade e da concorrência chinesa e asiática. “Os produtos são bem feitos e têm muita oportunidade interessante aqui na feira. Valeu muito a pena vir”, comenta Luis Alves, gerente de desenvolvimento de produto do Walmart. “Gostei de ter vindo, e vou voltar na próxima edição”, revela.

O paradigma dos preços e de eventual concorrência desleal também foi posto em xeque pela AFID. “As taxas de importação no Brasil são muito elevadas, e temos de trabalhar com elas, então nossos preços também absorvem este impacto”, conta Green Deng, diretor de marketing da Kinnay, fabricante de componentes para a indústria de móveis. “Ainda assim ficamos contentes porque recebemos muita gente querendo comprar nossas mercadorias, e com interesse de distribuí-las no mercado brasileiro”, avalia.

Para Marcos Nassar Frange, diretor-comercial da JB Bechara, de Tanabi, a AFID abre novas oportunidades para o mercado brasileiro. “É uma feira que tem tudo para vingar, estou torcendo para isso”, enfatiza.
Também para Aparecido Orati, diretor da Ciplafe, de Fernandópolis (SP), a visita à AFID foi produtiva. “A feira tem novidades, produtos diferentes. Vi por exemplo alguns componentes, como pés para mesas, com design diferenciado, diferentes daqueles que encontramos no mercado nacional”, relata.

Os distribuidores Wilson Panacione e José Donato Panacione já compram da China, fazendo várias viagens ao país. Ainda assim, encontraram boas oportunidades na AFID. “Fizemos boas compras na feira”, revela Wilson. “Achei interessante ter uma feira chinesa no Brasil. Em 2014 venho de novo. Não há como escapar ao mercado global. O Brasil como um todo está em pleno processo de internacionalização”, observa. “A gente já tem uma feira da China no Brasil, quer exemplo maior?”.

Repercussão – A primeira edição da feira gerou interesse, curiosidade, compras, oportunidades de negócios. “Fiquei impressionado com a quantidade de associações e promotoras de feiras que vieram ver a AFID. Fico contente em verificar a movimentação da feira. Em dois meses de divulgação, a feira conseguiu atrair um público qualificado, comprador e formador de opinião”, considera Raymond Fung. Imagine no próximo ano, quando teremos mais tempo para preparar as novidades da AFID, as grandes oportunidades de negócios que vamos gerar para o mercado brasileiro. Se esta edição já trouxe visitantes desde os Estados do Nordeste até o Rio Grande do Sul, a AFID 2014 será então imperdível.”

Leia e veja mais sobre a AFID São Paulo na próxima edição da Móveis de Valor.

Foto: Luis Fernando Alves e Daniele Brossa, do Walmart, gostaram da feira e prometem voltar

Crédito: DI/ING