Agora vai
No primeiro discurso de Jair Bolsonaro ficou evidente a preocupação com os empreendedores. É a primeira vez que se ouve de um presidente eleito uma frase como essa: “Vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade para criar e construir seu futuro”. E acrescentou: “Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívidas decrescente e juros mais baixos. Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a consequente geração de empregos”. Sabe ele que é o empreendedor e não o governo que gera empregos, riquezas e pode melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Outro fator importante para o desenvolvimento econômico é o mercado externo. Por isso, soa como música aos empresários quando o novo presidente diz que “Buscaremos relações bilaterais com países que possam agregar valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros”. É o que esperamos, é o que a indústria de móveis precisa para retomar a geração de empregos, os investimentos, e o seu lugar na economia do País.
E quando olhamos para o apoio que Jair Bolsonaro recebeu nos mais importantes polos moveleiros do Brasil, fica claro que de outro lado está o compromisso do novo presidente com o setor.
Para que fique registrado: em São Bento do Sul (SC), Bolsonaro recebeu 85,11% dos votos; em Arapongas (PR), 83,4%; em Bento Gonçalves (RS), 81,5%; em Mirassol (SP), 77,8%; em Linhares (ES), foram 65,9% e em Ubá (MG), 58,9%.
Temos convicção de que sairemos de um circulo vicioso de muitos anos, de uma política perniciosa, para ações que alcancem os verdadeiros interesses dos brasileiros e, então, vamos entrar num ciclo de desenvolvimento. Quando isso se confirmar, teremos certeza de que todo o esforço mobilizado pelos empresários nestas eleições terá valido a pena.
Ari Bruno Lorandi
CEO do Intelligence Group
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