Alibaba fecha acordo para incentivar exportação brasileira
De olho nas expansões de importações, o Grupo Alibaba, que controla o aplicativo de compras AliExpress no Brasil, anunciou acordo com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). A parceria entre as duas entidades visa promover serviços e produtos brasileiros no exterior.
No acordo ficou definido que a Apex ajudará a identificar soluções com potencial de conquistar clientes no exterior. Já o Alibaba ficará encarregado de facilitar a exposição dessas empresas em seus canais digitais.
Agora juntas, as organizações têm o compromisso de organizar programas de aceleração com empresas selecionadas, que receberão suporte técnico e cursos sobre como usar as plataformas de e-commerce do Alibaba. A Tmall, marketplace de vendas B2C, que permite vender diretamente para consumidores na China e a Alibaba.com, ferramenta B2B, que conecta importadores com exportadores, são alguns exemplos das plataformas que poderão ser usadas pelos exportadores.
O acordo ainda garante subsidio de até 90% para que as empresas participantes abram lojas digitais nas plataformas do grupo Alibaba. No caso do marketplace do Alibaba, os exportadores poderão listar seus produtos no “pavilhão virtual brasileiro” para encontrar potenciais importadores. Atualmente 26 milhões de empresas internacionais ativas usam as plataformas do grupo.
Já no caso da Tmall, os exportadores podem criar lojas online para oferecer diretamente aos consumidores chineses. O acordo visa, além de ensinar o empresário sobre como operar a loja na plataforma, explicar como funciona o e-commerce chinês, como fazer marketing na China e cursos de capacitação em economia digital.
Para Bill Anaya, diretor de relações governamentais do Alibaba, o Brasil possui muitos produtos com qualidade mundial e podem ser exportados para o mundo. “Sabemos que estes são tempos desafiadores e de grande transformação, por isso estamos muito felizes em colaborar com a talentosa equipe da Apex para abrir novos e mais dinâmicos caminhos digitais”, finalizou Anaya.
(Com informações Mercado&Consumo)
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