Alibaba supera Amazon em espaços físicos

Em contraposição àqueles que dizem que as lojas físicas tendem a se extinguir cada vez mais, estudos apontam que estas predominarão por um bom tempo no varejo. Olhando por este lado, as gigantes do varejo estão investindo cada vez mais em lojas físicas, inclusive as redes provenientes da internet, como a americana Amazon e a chinesa Alibaba.

 

No ano passado, a Amazon, pensando na conquista do varejo físico, investiu cerca de 15 bilhões de dólares na aquisição da Whole Foods (rede de supermercados multinacional dos Estados Unidos que comercializa produtos naturais e orgânicos). Este ano, a gigante virtual do varejo inaugurou a Amazon Go, sua primeira loja sem caixas para os clientes.

 

Contudo, todos os investimentos da Amazon em prol do varejo físico não se sobressaíram aos da Alibaba. Segundo informações da CBInsights, a Alibaba já possui cafeterias que operam sem caixa desde o ano passado. Além disso, a empresa é detentora de redes de supermercados e vem apostando fielmente na tecnologia de suas lojas físicas.

 

Pertencente ao grupo chinês, a rede de supermercados Hema, tem mais de 24 lojas no país. Os estabelecimentos usam um aplicativo que digitaliza os itens, como um leitor de códigos de barra, e permite o pagamento numa plataforma online. As expectativas da Alibaba é de que as unidades Hema se espalhem por toda a China, incluindo 30 novas lojas só em Pequim, até o final do ano.

 

No último ano, a Tao Café, também pertencente à Alibaba, inaugurou seus pagamentos via inteligência artificial, eliminando as filas. A rede lançou também 60 lojas pop-up Tmall em diversos shoppings chineses. As lojas temporárias contam tecnologias como realidade aumentada, códigos QR, além dos pagamentos móveis.

 

Além dos investimentos citados, a rede chinesa vem desenvolvendo desde o final do ano passado, um protótipo chamado Tmall Supermart de uma loja completamente automatizada. Pensando também nas regiões mais periféricas, a rede lançou pontos de varejo físico que se assemelham à uma loja de bairro, com uma atmosfera de comércio local.

 

(Com informações do Portal NoVarejo)