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Amazon expulsa empresas que vendiam produtos roubados

A Amazon suspendeu as vendas de dezenas de empresas terceirizadas por estarem supostamente vendendo produtos roubados.

 

Alguns desses vendedores afirmaram que não sabiam da procedência dos produtos e que estavam encarregados de descobrir se compraram bens roubados de um dos muitos atacadistas, distribuidores e empresas de liquidação que fornecem produtos para seus respectivos estoques.

 

Para a big tech, esse comportamento é “ilegal e estritamente proibido” e os acusados ​​de tal atividade podem ser suspensos permanentemente da plataforma. Além disso, a empresa está em contato com o Gabinete do Procurador-Geral do Estado de Washington sobre o crime organizado no varejo.

 

Entenda o que aconteceu

 

  • Nos últimos meses, dezenas de pequenas empresas foram expulsas da Amazon por supostamente vender produtos roubados;
  • Os produtos em questão eram de marcas de eletrodomésticos, como Breville, Keurig, Levoit e SharkNinja;
  • Em sua defesa, os vendedores disseram que não tinham ideia de que se tratava de produtos roubados e que, todavia, já estavam trabalhando para identificar os produtos em questão;
  • A parcela de vendedores terceirizados corresponde a mais de 60% dos produtos vendidos na plataforma.

 

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O rápido crescimento do comércio online conciliado aos vendedores independentes impulsionou a Amazon a intensificar a fiscalização, porém, segundo os vendedores suspensos, a big tech forneceu poucas evidências para comprovar as alegações e que estão tendo que lutar para descobrir quais são as mercadorias apontadas.

 

Varejistas, legisladores e grupos apontam que o crescimento do crime organizado no varejo está acontecendo por conta dos mercados online, e que esse episódio com a Amazon comprova que os criminosos estão tentando utilizar o site como forma de lucrar com os produtos roubados.

 

“A Amazon não permite que vendedores independentes listem produtos roubados em nossa loja e trabalhamos em estreita colaboração com as autoridades, varejistas e marcas para impedir os malfeitores e responsabilizá-los, inclusive retendo fundos, encerrando contas e fazendo encaminhamentos para as autoridades”, disse a big tech em e-mail à CNBC.

 

(Com informações de CNBC e Olhar Digital)

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