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Aos 80 anos, dono da Colombo contrata executivo

Por Edson Rodrigues - 20 de Abril 2011
Quarta maior rede de eletrodomésticos e móveis do Brasil, a varejista gaúcha Colombo não se deixou abater pela onda de fusões e aquisições entre os seus grandes concorrentes. Mas a dúvida é até quando a Colombo, que faturou cerca de R$ 1,5 bilhão em 2010, conseguirá permanecer no ringue com competidores cada vez mais musculosos. Há cinco anos, Adelino Colombo, controlador da rede, chegou a negociar uma associação com a varejista mexicana Elektra, mas o acordo não foi adiante porque o empresário gaúcho não abriu mão de ser majoritário e continuar no controle. Desde então, surgem com frequência especulações de que a Colombo estaria prestes a ser vendida, mas essas conversas são negadas pela empresa. Adelino Colombo, que fundou a rede na cidade de farroupilha em 1959, completou 80 anos no fim de dezembro, mas não tem intenção de parar, mas o empresário está reduzindo o ritmo de trabalho. Há cerca de três meses, Adelino contratou um braço-direito, Gustavo Courbassier, de 48 anos, que assumiu o cargo de diretor-superintendente da varejista. Mas permanece na presidência e no comando dos negócios. Adelino nega ter interesse em abrir o capital ou se associar a um concorrente. Os herdeiros de suas ações, afirma, são seus quatro filhos. Hoje, a rede possui 342 lojas distribuídas pelo Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

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