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Apesar da expansão no 2º semestre, produção recua 3,8% em 2020

Por Natalia Concentino - 04 de Fevereiro 2021

Não deu. O fechamento das fábricas durante a quarentena, motivada pelo coronavírus, teve um preço alto para as indústrias de móveis. Um recuo de 3,8% no ano em comparação com 2019. E nem a alta de 73% entre julho e dezembro conseguiram equilibrar o nível de produção. A queda de 58,6% em abril somada a outro tombo de 37% em maio foi demais para ser revertida em pouco mais de seis meses.

Mas, na pesquisa do IBGE, chama atenção o fato de que, apesar da escassez de matérias-primas, os 73% de alta entre julho e dezembro e os 16,3% de variação positiva em dezembro na comparação com igual mês de 2019, mostra que as indústrias trabalharam com capacidade plena no último mês do ano. Principalmente quando se lembra que em dezembro de 2019 a produção de móveis no Brasil já havia registrado alta de 16,3% na comparação com igual mês de 2018. Então, o nível de produção de dezembro de 2020 não é pouca coisa.

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Veja abaixo a variação mês a mês em relação a igual período de 2019 e a variação do acumulado do ano, de janeiro a dezembro de 2020 também em comparação com os 12 meses do ano anterior:

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