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Eleja as 20 melhores marcas de fornecedores e indústrias de móveis e colchões

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As 10 maiores varejistas de móveis e eletros

Por Daniela Maccio - 10 de Agosto 2016

O Ranking SBVC do Varejo está em sua 2ª edição, com as 300 maiores redes de varejo do Brasil. No segmento de móveis e eletros, a maior do ranking é a Via Varejo, que detém as bandeiras Pontofrio e Casas Bahia, com faturamento de R$ 21,736 bilhões em 2015. No segundo e terceiro lugar, está o Magazine Luiza e a Máquina de Vendas, respectivamente. Uma das novidades entre as 10 maiores do setor é a rede Novo Mundo, que atua no Centro-Norte do País, e alcança a 9ª posição.

O estudo também revelou a importância de redes regionais e o esforço dos varejistas para manterem suas operações lucrativas diante da situação econômica do País. A soma do faturamento das 300 redes é de R$ R$ 531 trilhões, o que representa 23,62% do total do varejo nacional de bens e consumo (exceto automóveis e combustíveis), de acordo com o IBGE.

 

Com base em balanços divulgados, dados declaratórios, publicados em entidades setoriais e estimativas, a SBVC conseguiu levantar informações que mostram rápida reação das varejistas, que mexeram em seus processos para adequar-se a queda do consumo. Segundo Alberto Serrentino, fundador e vice-presidente da Varese Retail e conselheiro da SBVC, no último ano, o varejo olhou para os processos e entendeu a necessidade de mudança. “Ao contrário do que muito se fala o mercado não está parado. O varejo fez a lição de casa, acelerando ajustes para limpar os excessos e aumentar a produtividade. Nos últimos dois anos, os varejistas adotaram medidas que dificilmente seriam tomadas em dez anos de expansão”, complementa.

 

Outro dado apontado pela pesquisa é a relevância do varejo na geração de empregos. As 300 maiores juntas empregaram mais de 1,6 milhão de pessoas e só as 10 maiores empregaram 444 mil pessoas. Das 300 avaliadas, 102 cresceram mais de 10% em 2015, ou seja, ganharam da inflação – o mesmo não aconteceu com o segmento de eletromóveis. Outro dado positivo, que mostra a maturidade do setor é que 109 das 300, já faturam mais de R$ 1 bilhão. “Vale um destaque para a operação de redes médias e regionais com uma gestão mais simples que permite maior velocidade de adaptação às demandas do mercado. O estudo mostrou que quanto mais complexa a operação mais difícil de mantê-la produtiva, principalmente em períodos de incertezas econômicas”, explica Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e idealizador do Ranking. Para ele, a recessão econômica irá deixar uma herança positiva: o aumento da qualidade na gestão e o aumento da produtividade nas redes. “Enxugar custos, rever processos e analisar melhor investimentos, provocou um aumento na curva eficiência das empresas do setor”, finaliza. O levantamento é um desdobramento do estudo realizado pela SBVC, com o apoio técnico da KPMG, BTR e Varese.

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