Bens duráveis apresentam números positivos
Segundo estudo da GfK, as vendas de Bens Duráveis vinham apresentando retração desde 2015, mas a partir do 3º trimestre de 2016 começaram a apresentar números positivos. Em 2017, a cesta de bens duráveis cresceu 11% em valor. Apesar dos móveis estarem inclusos na categoria de Bens Duráveis, foram os itens de Informática (+17%) e Eletrônicos (+14%) que mais puxaram o crescimento.
A categoria de Telefonia foi a que mais cresceu em importância na cesta, saltou de 34% em 2014 para 43% em 2017, ou seja, é a que tem maior participação. Em 2017, Telefonia cresceu 10% em faturamento. Dentro dessa categoria, Smartphones subiu 11% em 2017. Assim, este tipo de aparelho responde por 95% de participação na classe.
Na opinião de Gisela Pougy, diretora da GfK, os televisores também prometem ter um desempenho bem acima do normal. “A GfK estima que tenham um crescimento de 22% em 2018, impulsionados pela Copa, pelo apagão analógico, que ainda ocorrerá nas últimas regiões e pela recuperação da economia”, afirma Gisela. Em 2017, foram comercializados 10,4 milhões de unidades de televisores. A categoria cresceu 21% em 2017 em relação a 2016, puxada pelas TVs 4K que cresceram 69%.
A área de Informática também teve um ótimo desempenho em 2017. Cresceu 17% em faturamento em relação a 2016. Nesta categoria, Notebooks tem uma importância de 67% e os computadores 2 em 1 cresceram 60% em faturamento, ajudando o bom desempenho.
Já Linha Branca, cresceu 9% em faturamento em 2017 em relação a 2016. Lavadoras cresceram 11% e Refrigerador cresceu 8%. Sua participação na categoria, que era de 36% em 2016, caiu um ponto, foi para 35%.
No ano passado, os Portáteis cresceram 13% em faturamento sobre 2016, impulsionados por fritadeiras em geral e aspiradores de pó.
Sazonalidade
A classe Bens Duráveis também está sujeita às sazonalidades. Em 2014, o maior pico de vendas da cesta de bens duráveis foi o Dia das Mães. Em 2015, o pico foi o Natal, porém, a partir de 2016, a Black Friday tomou esta liderança e não perdeu mais. Em 2016, o mês de novembro cresceu 21% em relação ao mesmo mês de 2015. Em 2017, novembro cresceu 11% na comparação com o mesmo período de 2016.
A pesquisa perguntou quais os motivos para os consumidores comprarem na Black Friday, 58% responderam que compram o que precisam para pagar menos, 21% responderam que compram para antecipar as compras de Natal e 20% disseram que compram para pagar menos apenas para economizar, não necessariamente compram o que precisam.
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