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Black Friday no e-commerce tem o maior crescimento em 6 anos

Por Natalia Concentino - 01 de Dezembro 2020

Essa Black Friday foi, sem dúvidas, do e-commerce brasileiro. Em apenas dois dias já sabíamos que recordes estavam sendo batidos e agora, ao final das promoções, um levantamento feito pela Ebit|Nielsen mostra que as vendas desse ano tiveram o maior crescimento registrado desde 2014 em cinco dias de Black Friday nas lojas virtuais.

O faturamento alcançou R$ 6 bilhões, alta de 26,4%, maior alta percentual desde 2014, quando de quinta a segunda-feira, o desempenho foi 56% superior ao ano anterior. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Ebit|Nielsen, referência de mensuração e análise do comércio eletrônico no Brasil.

"Na pandemia, os consumidores se viram obrigados a se adaptar ao ambiente de compras online. É um resultado que reflete o temor de as pessoas saírem de casa, mas também de as empresas entregarem uma experiência positiva", afirmou a líder de Ebit|Nielsen, Julia Avila.

Em todo o período de 26 a 30 de novembro, foram gerados pouco mais de 10 milhões de pedidos, crescimento de 16% sobre o ano passado. O valor médio das vendas ficou em R$ 652, 8% maior que no período anterior.

O ritmo também foi forte na segunda-feira, último dia de promoção, conhecida como Cyber Monday. As vendas cresceram 36%, para R$ 561 milhões, na comparação com 2019, resultado de 1,2 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 597.

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A Ebit|Nielsen atribuiu o bom desempenho da segunda ao fato de ter sido o último dia para pagamento do 13º salário. "Nós prevíamos que a Cyber teria fortes vendas. O fato de o consumidor ter dinheiro na conta é um fator impulsionador", explicou Julia.

As vendas da Black Friday de fato, quinta e sexta, totalizaram R$ 4,02 bilhões, 25,1% superior a 2019. No fim de semana, foram R$ 1,5 bilhão em faturamento, alta de 27% sobre o mesmo período do ano passado.

Casa e Decoração têm bom faturamento

O ranking por faturamento, também nos cinco dias, foi liderado por Eletrodomésticos. Aparecem na sequência Telefonia/Celulares, Eletrônicos, Casa e Decoração e Informática.

"A procura do consumidor mostrou a tendência que já havíamos mapeado de transformar e adaptar suas residências para comportar os novos hábitos impostos pela pandemia, home office, ensino à distância e mais entretenimento", reforçou a líder da empresa.

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