Calote sobe e intenção de consumo cai no trimestre
Por Edson Rodrigues
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11 de Abril 2012
Em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve queda de 1,4 ponto percentual na intenção de compra, segundo a pesquisa com 500 consumidores da cidade de São Paulo realizada pelo instituto Provar, da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a consultoria Felisoni.
As perspectivas ocorrem em meio à adoção de medidas, por parte do governo, para incentivar o consumo no país, após forte desaceleração das vendas no ano passado. As medidas, entretanto, devem começar a favorecer o desempenho do varejo apenas a partir do segundo semestre, segundo o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni.
"Com base no cenário atual, considerando as ações para estimular o consumo, espera-se uma retração significativa das vendas de bens duráveis até meados do ano", disse ele, destacando, entre as medidas que podem favorecer o consumo, a iniciativa de bancos privados de reduzir as taxas de juros a pessoas físicas.
"A iniciativa de reduzir juros na ponta deve ajudar (a impulsionar as vendas)", afirmou Felisoni. "Mas os bancos públicos ficam com a parte ruim da pizza, já que recorrem a eles pessoas com maior probabilidade de inadimplência", disse ele, se referindo ao perfil mais criterioso dos bancos privados.
No sentido contrário do consumo, o nível de inadimplência, segundo o levantamento, tende a aumentar no atual trimestre, sendo que em maio deve ser registrado o maior pico de endividamento desde o final de 2009, para o patamar de 8,1 por cento, considerando dívidas com atraso superior a 90 dias.
"A inadimplência vai continuar crescendo até maio... a partir daí a expectativa é de queda ligeira", acrescentou Felisoni. Conforme a pesquisa, o nível de inadimplência deve cair para 7,9 por cento em junho.
Vendas menores
No trimestre em que são comemoradas duas datas significativas para o varejo -Dia das Mães e Dia dos Namorados- as vendas devem ficar abaixo do esperado, de acordo com o levantamento.
As vendas totais no varejo devem crescer 2,9 por cento nos 12 meses até junho, bem abaixo da alta de 7 por cento vista um ano antes.
(Fonte:Exame)
As perspectivas ocorrem em meio à adoção de medidas, por parte do governo, para incentivar o consumo no país, após forte desaceleração das vendas no ano passado. As medidas, entretanto, devem começar a favorecer o desempenho do varejo apenas a partir do segundo semestre, segundo o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni.
"Com base no cenário atual, considerando as ações para estimular o consumo, espera-se uma retração significativa das vendas de bens duráveis até meados do ano", disse ele, destacando, entre as medidas que podem favorecer o consumo, a iniciativa de bancos privados de reduzir as taxas de juros a pessoas físicas.
"A iniciativa de reduzir juros na ponta deve ajudar (a impulsionar as vendas)", afirmou Felisoni. "Mas os bancos públicos ficam com a parte ruim da pizza, já que recorrem a eles pessoas com maior probabilidade de inadimplência", disse ele, se referindo ao perfil mais criterioso dos bancos privados.
No sentido contrário do consumo, o nível de inadimplência, segundo o levantamento, tende a aumentar no atual trimestre, sendo que em maio deve ser registrado o maior pico de endividamento desde o final de 2009, para o patamar de 8,1 por cento, considerando dívidas com atraso superior a 90 dias.
"A inadimplência vai continuar crescendo até maio... a partir daí a expectativa é de queda ligeira", acrescentou Felisoni. Conforme a pesquisa, o nível de inadimplência deve cair para 7,9 por cento em junho.
Vendas menores
No trimestre em que são comemoradas duas datas significativas para o varejo -Dia das Mães e Dia dos Namorados- as vendas devem ficar abaixo do esperado, de acordo com o levantamento.
As vendas totais no varejo devem crescer 2,9 por cento nos 12 meses até junho, bem abaixo da alta de 7 por cento vista um ano antes.
(Fonte:Exame)
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