China deve investir no setor moveleiro
Por Edson Rodrigues
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15 de Julho 2013
Durante o encontro, um acordo entre a CBCDE e Dongguan para a criação de um centro de exposição e vendas de móveis de Dongguan em São Paulo, no valor inicial de US$ 200 milhões, foi assinado. Para o presidente da CBCDE, Wang Dian Xing, Brasil e China “buscam o bem-estar de seus povos. Com a nova estrutura de crescimento mundial, na qual os países em desenvolvimento têm um novo papel, brasileiros e chineses têm de andar juntos, pois possuem economias complementares em vários setores e podem encontrar soluções para as áreas mais complexas. Destaco que os principais motivos para essa parceria são o novo realinhamento econômico mundial e a nova posição dos chamados países emergentes. O crescimento chinês, antes visto como uma bolha gerou procura por commodities que o Brasil tinha a oferecer. E isso fez aumentar a procura de negócios no Brasil por parte dos chineses. Hoje essa parceria também envolve setores industriais, como o de tablets, o automotivo, o de móveis e o de máquinas, o que mostra que o comércio bilateral pode e deve ser aperfeiçoado para que contemple os interesses dos dois países.”
O prefeito de Dongguan, Xu Jianhua explicou que o objetivo da visita foi aprofundar o comércio exterior entre a cidade e o Brasil, com ampliação da pauta de exportação. Hoje a corrente de comércio entre Dongguan e o Brasil é de US$ 1,29 bilhão, sendo US$ 770 milhões em exportações de Dongguan e US$ 520 milhões em importações. A cidade quer também parcerias com o Brasil nas áreas da cultura, do turismo e do esporte, em função da realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas nos próximos anos.
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