IMG-LOGO

Eleja as 20 melhores marcas de fornecedores e indústrias de móveis e colchões

INDÚSTRIA FORNECEDOR

China deve investir no setor moveleiro

Por Edson Rodrigues - 15 de Julho 2013
Na ultima quarta-feira (10,) foi realizado um encontro com autoridades do governo da cidade chinesa de Dongguan organizado pela Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) com mais de 400 empresários e autoridades brasileiras no World Trade Center (WTC), em São Paulo.

Durante o encontro, um acordo entre a CBCDE e Dongguan para a criação de um centro de exposição e vendas de móveis de Dongguan em São Paulo, no valor inicial de US$ 200 milhões, foi assinado. Para o presidente da CBCDE, Wang Dian Xing, Brasil e China “buscam o bem-estar de seus povos. Com a nova estrutura de crescimento mundial, na qual os países em desenvolvimento têm um novo papel, brasileiros e chineses têm de andar juntos, pois possuem economias complementares em vários setores e podem encontrar soluções para as áreas mais complexas. Destaco que os principais motivos para essa parceria são o novo realinhamento econômico mundial e a nova posição dos chamados países emergentes. O crescimento chinês, antes visto como uma bolha gerou procura por commodities que o Brasil tinha a oferecer. E isso fez aumentar a procura de negócios no Brasil por parte dos chineses. Hoje essa parceria também envolve setores industriais, como o de tablets, o automotivo, o de móveis e o de máquinas, o que mostra que o comércio bilateral pode e deve ser aperfeiçoado para que contemple os interesses dos dois países.”

O prefeito de Dongguan, Xu Jianhua explicou que o objetivo da visita foi aprofundar o comércio exterior entre a cidade e o Brasil, com ampliação da pauta de exportação. Hoje a corrente de comércio entre Dongguan e o Brasil é de US$ 1,29 bilhão, sendo US$ 770 milhões em exportações de Dongguan e US$ 520 milhões em importações. A cidade quer também parcerias com o Brasil nas áreas da cultura, do turismo e do esporte, em função da realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas nos próximos anos.

Comentários