Cola que une móveis atrapalha projeto sustentável da Ikea
De acordo com o relatório de sustentabilidade da Ikea, a cola usada para unir os móveis representa 5% da sua emissão total de carbono.
"Caminhar para uma cola feita a partir de energias renováveis é um ponto fundamental para atingir o objetivo climático", disse a Ikea. O grande desafio, justificou, é que as colas com base biológica não são compatíveis com o método de aplicação em vigor, o que significa que a empresa terá de efetuar mudanças em maquinário e tecnologia.
O objetivo da Ikea é ter um efeito positivo no clima até 2030, ou seja, reduzir ainda mais suas emissões de gases poluentes. Desde 2016, a empresa já baixou as emissões de dióxido de carbono em 12%, sendo que só em 2022 foi de 5%. "Esta redução deve-se, sobretudo, a um forte desenvolvimento na energia renovável e uma melhoria da eficiência dos produtos usados em casa e também, em parte, a um menor volume de produção entre 2021 e 2022", justifica a empresa.
A Ikea quer reduzir as emissões de carbono em toda a cadeia de produção até 2030, sendo que, para tal, quer ter 100% de energia renovável em toda a cadeia de valor. Contudo, as emissões a partir dos materiais que usa aumentaram 11% nos últimos seis anos.
A gigante do varejo está comprometida com a meta definida pelo Acordo de Paris, de limitar o aquecimento global a 1,5° C.
"A cota de energia renovável para o varejo e outras operações da Ikea subiram de 57% em 2021 para 64% em 2022, com a energia renovável atingindo uma cota de 76%. Na produção, a porcentagem de energia renovável subiu de 46% para 50%, enquanto a energia renovável aumentou para 64%. Para o transporte de produtos, a fatia de combustíveis alternativos – como biodiesel e hidrogênio – mantiveram-se inalteradas nos 6%", pode-se ler no relatório.
O Ingka Group, que detém as lojas Ikea, pretende investir até 6,5 mil milhões de euros em projetos de energia solar e eólica até 2030.
(Com informações Jornal de Negócios – Portugal)
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