Colchão novo pode ser a solução
A dor nas costas foi responsável pela maioria dos afastamentos do trabalho no último ano. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) ressalta que, entre os motivos, está o hábito de usar colchões de má qualidade. Aliás, nem sempre os colchões mais caros são a melhor escolha para o cliente. Quem alerta é a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), que lançou dicas para que, depois da aquisição, o comprador durma aliviado. A escolha e a troca no tempo certo podem fazer bem para a saúde.
A primeira orientação do órgão é não cair nas promessas de colchões milagrosos. Afinal, não há estudos científicos que comprovem a eficácia de qualquer modelo considerado terapêutico. Nesta linha, há nacionais e importados, magnéticos, com infravermelho e os de tratamento quântico.
A escolha deve se basear, primeiro, no tipo de colchão e em fatores que o compõem, como espuma, molas, látex ou de água e, depois, na densidade em casos de escolha de colchão com espuma.É essa densidade que varia conforme peso e altura de quem vai dormir. No caso de um casal com peso diferente, vale sempre o peso maior.
Nas lojas, os vendedores explicam, por exemplo, que colchões de espuma têm durabilidade menor e são mais quentes. Os de molas ensacadas não têm mais ruídos como antigamente. Quando elas são ensacadas individualmente, dão ainda maior estabilidade quando um casal divide a cama – itens que fazem valer a escolha.
O gerente da Center Colchões, Bassam Awada, explica que cerca de 80% dos clientes que chegam na loja procuram antes o menor preço. Depois, se preocupam com a qualidade. “O que a gente faz é convencer a não procurar só o valor, mas a qualidade que caiba no bolso. Por isso, parcelamos, para que a pessoa consiga fazer uma aquisição melhor”, declara.
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