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Colombo prevê repetir receita de R$ 1,4 bi

Por Edson Rodrigues - 02 de Maio 2013
O primeiro desafio do ano para o novo diretor-superintendente da Lojas Colombo, Rodrigo Piazer, é dar um salto de produtividade na rede varejista gaúcha especializada em móveis, eletrodomésticos e eletroportáteis. A empresa quer repetir em 2013, com as 266 unidades remanescentes na região Sul, após a venda de lojas para a Cybelar, a receita líquida de R$ 1,4 bilhão apurada em 2012.

Segundo Piazer a Colombo está dando continuidade ao processo de profissionalização e decidiu concentrar o foco nos três Estados da região Sul, além do mais prevê expansão orgânica e qualificação das lojas já existentes neste ano.
Uma das estratégias prioritárias da Colombo, conforme o superintendente, é reforçar o segmento de comércio eletrônico, que cresceu 30% em 2012 e passou a representar 19% da receita líquida consolidada. Também pretende-se aumentar a variedade de produtos e de mercadorias exclusivas para venda on-line, a participação do canal sobre a receita líquida deve subir mais um ponto percentual, para 20%, projetou Piazer.

A receita líquida consolidada da varejista cresceu, no ano passado, 7,1% sobre 2011, de R$ 1,324 bilhão para R$ 1,418 bilhão. Sendo que desse total R$ 158,7 milhões foram gerados pelas lojas vendidas para a Cybelar.

O faturamento bruto passou de R$ 1,536 bilhão para R$ 1,625 bilhão, sendo R$ 113,8 milhões em receitas de intermediação financeira, que tiveram expansão de 18,4%.

As provisões para créditos de liquidação duvidosa, líquidas de recuperações, avançaram de R$ 28,3 milhões para R$ 39,7 milhões no período, segundo a empresa. Por outro lado, as despesas financeiras líquidas recuaram de R$ 17 milhões para R$ 8,7 milhões, favorecidas pela redução de 2,4% no endividamento financeiro líquido, para R$ 137,2 milhões.

Já o lucro líquido consolidado somou R$ 15,1 milhões, apesar das perdas de R$ 7,3 milhões geradas pelas lojas vendidas em dezembro, e reverteu o prejuízo de R$ 54,3 milhões do ano anterior. Em 2011 o resultado havia sido comprometido por uma multa tributária de R$ 31,5 milhões, aplicada contra a varejista devido à falta de recolhimento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre o resultado da venda de 50% da Credifar (depois rebatizada como Crediare) para o Bradesco, em 2007. O lançamento total somou R$ 80,2 milhões, mas a maior parte do valor foi parcelada em cinco anos.

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