Comércio de móveis despencou 11% ano passado, informa o IBGE
Em apenas duas das 12 unidades da federação pesquisadas as vendas apresentaram resultados melhores quem em 2021: Espírito Santo e Goiás. Neste, por sinal, foi o único estado com vendas positivas no ano.
Os números do IBGE divulgados agora apenas confirmam o que já se sabia: foi mais um ano ruim para o setor moveleiro. Bem pior do que o ano anterior, como mostra a pesquisa mensal de comércio.
Tanto em receita nominal de vendas quanto em volume, o varejo em 2022 mostrou as dificuldades de reação, depois da alta de 11,9% em 2020, embora 2021 tenha registrado uma queda de apenas 1,9% sobre o ano anterior.
Os piores resultados em 2022 na comparação com o ano anterior aconteceram em Minas Gerais, que de uma alta de 23,7% recuou para -9,9%; Rio de Janeiro, de -0,7% para -23,7% e Bahia, de -9,3% para -28,1%. Significa que em todas as regiões do país a situação foi semelhante.
Por seu lado, o aumento da receita nominal, de 2,4% representa apenas 40% da inflação medida pelo IPCA no período, que foi de 5,79%. Em 2021, a receita nominal foi de 7% ante o IPCA de 10%.
Veja planilha completa dos resultados de 2021 e 2022, com dados do IBGE para receita nominal de vendas e volume de venda de móveis:
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