Comércio de móveis supera expectativas e cresce 11,9% em 2020
Poucos acreditavam que 2020 seria um bom ano, como já escrevemos antes, um ano para não ser esquecido. É verdade que a pandemia impactou a todos de forma muito negativa, a partir de março com fábricas fechadas, lojas fechadas e um clima de pessimismo como jamais se viu no País. De janeiro a maio as vendas no comércio varejista, segundo a pesquisa mensal do IBGE, haviam recuado 53,5% em relação a igual período de 2019.
Mas, passado o primeiro susto, o segundo veio em forma de euforia com os dados de vendas de móveis pelo e-commerce. Nunca havia se vendido tanto por meio digital. E de 6% até então, o comércio de móveis pela internet subiu para 10% do total comercializado por diferentes formas de varejo.
A partir de junho os índices de volume de vendas de móveis registraram números jamais vistos na história da pesquisa do IBGE, como se vê no quadro abaixo. E, em relação a variação acumulada no ano, das 12 regiões pesquisadas, em cinco os índices foram superiores à média nacional, com destaque para São Paulo (21,4%), Bahia (18,4%) e Paraná (18,3%). E apenas dois estados registraram queda no ano, Ceará (-7,6%) e Espírito Santo (-6,0%).
Veja quadros da variação mensal e dos índices de dezembro e acumulado do ano no Brasil e em mais 12 regiões pesquisadas pelo IBGE:
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