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Como incluir sensações positivas para induzir a compra de móveis?

Por Natalia Concentino - 29 de Outubro 2024

Ari Bruno Lorandi continua sua reflexão sobre a incorporação de elementos que trazem sensações positivas aos compradores de móveis. No Cá Entre Nós dessa semana o CEO da Móveis de Valor cita o exemplo dos colchões nos Estados Unidos, onde o indutor de compra é o revestimento do colchão, responsável por um significativo percentual da decisão de compra do colchão.

 

Lorandi conta que o consumidor considera o toque como algo que provoca uma boa sensação e por isso deve promover uma noite mais confortável e, consequentemente, um sono melhor. Mesmo considerando que sobre o tampo do colchão irá um lençol, permanece na imaginação da pessoa o toque que ela sentiu quando experimentou na loja.

 

“O indutor não é assim tão importante? Questiona, e logo responde: Então agora pense em uma mesa com cantos vivos e uma cliente que tem crianças em casa. Como ela enxerga isso? Com certeza não vai colocar esta mesa em sua casa, concorda?”. O apresentador cita, então, uma série de estratégias para incorporar sensações positivas e empatia que podem induzir a compra de móveis.

 

Notícias

 

Nesta edição do programa 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi você confere a informação que mostra que investir em capacitação e na comunicação interna ajuda a reter talentos nas empresas. Segundo pesquisas, empresas que fazem esses investimentos têm uma rotatividade reduzida em até 5%.

 

E rotatividade é custo direto. A consultoria Robert Half estima que o custo de desligamento de um funcionário pode chegar a até oito vezes o seu salário, considerando verbas rescisórias, impactos operacionais e a busca por novos talentos.

 

Uma pesquisa recente do Instituto Impulso, com mais de 90 lojistas do setor de colchões, constatou que menos de 10% deles fizeram algum tipo de investimento em treinamento de seus vendedores nos últimos dois anos. A mesma pesquisa perguntou sobre conversão de vendas e o resultado é ainda pior, aproximadamente 80% das pessoas que ingressam na loja saem sem comprar.

 

Lorandi também aborda outro assunto importante, o fato de o consumidor não pesquisar por marca na hora de procurar móveis em marketplaces. 

 

leia: Os móveis brasileiros evocam experiências sensoriais? Deveriam!

 

O Diretor de Marketplace do Mercado Livre, Diego Araújo Santos, falando no Congresso Movergs, mostrou sinalizações de uma das plataformas mais utilizadas do país para compras online. Disse que o segmento de móveis é bastante conectado com as tendências e as compras nessa categoria costumam ter um processo mais demorado. De modo geral, oito em cada 10 buscas são feitas de forma genérica, com palavras como ‘sofá’, ‘sapateira’ e ‘mesa’, ou seja, o cliente não busca por marca. E alertou que não adianta simplesmente vender na plataforma, o importante é gerar conexões para agregar valor.

 

Essa edição do 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi ainda conta com o quadro Saiu na Mídia, em que o apresentador faz um giro pelas novidades apresentadas pelas empresas do setor moveleiro nas redes sociais. 

 

Assista ao programa completo no player acima.

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