Congresso moveleiro da Fiep trouxe tudo sobre o setor para Curitiba
As indústrias estão tendo que ser criativas para conseguir suprir a demanda de mão de obra e continuar com o crescimento do setor. “Uma das opções encontradas pelos empresários é fazer o treinamento de profissionais dentro das próprias fábricas, mas é claro que essa não é a maneira ideal de ter empregados de qualidade, seria muito melhor se houvesse mais cursos para que tivéssemos mão de obra verdadeiramente qualificada”, comenta o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), Nelson Poliseli. Bezeruska concorda e ainda completa que “a saída está na capacitação maior das empresas, investindo em tecnologia e em seus funcionários”.
Para Iaskio, esses investimentos têm que acontecer o quanto antes. “Muita gente está comprando imóveis na planta e há uma perspectiva de crescimento ainda maior para o setor moveleiro quando essas pessoas estiverem mudando para esses locais, havendo demanda tanto para móveis para as classes B e C, quanto para produtos de luxo”, explica.
Essa realidade também é observada por Poliseli. “Os novos programas do governo Federal aumentaram o poder aquisitivo de todos, inclusive das classes B e C”. Nesse sentido, o Paraná pelo menos está preparado para oferecer ambos os produtos, pois possui polos especializados em móveis sob medida, como em Curitiba, e móveis em série, como em Arapongas. Tais assuntos foram discutidos nesta semana, durante o 2.º Congresso Moveleiro Paranaense, promovido pela Fiep, em Curitiba.
(Fonte: O Estado)
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