Consumidores começam o ano mais confiantes
Pesquisa feita com 2.002 pessoas em 143 municípios aponta que as expectativas das pessoas no que se refere à inflação, ao emprego, à renda pessoal, ao endividamento e à situação financeira, apresentaram melhoria. Contudo, segundo o economista da CNI, Marcelo Azevedo, “apesar da melhora das expectativas, a confiança do consumidor continua baixa, o que limita uma recuperação mais forte do consumo”.
Nesta segunda-feira (29), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgou uma pesquisa que mostra que no início do ano, o Índice Nacional da Expectativa do Consumidor (INEC) alcançou 102,9 pontos. O indicador aumentou 2,4% na comparação com dezembro do ano passado. Todavia, ainda está 4,7% abaixo da média histórica, que é de 108 pontos.
O indicador de expectativas sobre a inflação aumentou 4%, o de desemprego subiu 6% e a renda pessoal cresceu 5,3% em janeiro na comparação com dezembro 2017. Quanto maiores os índices, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e do emprego e o aumento da renda pessoal nos próximos seis meses.
Em relação ao endividamento, o indicador de expectativas cresceu 1,2% e o de situação financeira cresceu 1,9% também na comparação de janeiro frente a dezembro. Isso mostra o aumento no número de pessoas que espera a queda do endividamento e a melhora da situação financeira. Ainda assim, os consumidores estão cautelosos com as compras. O índice de expectativas de compras de bens de maior valor caiu 0,7% na comparação com dezembro.
Feita em parceria com o Ibope, a última edição do INEC, que antecipa as tendências de consumo, apontou uma possível retomada na economia. Apresentando perspectivas positivas e boa situação financeira, os consumidores, logicamente, tendem a comprar mais
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