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Consumo das Classes C e D contido?

Por Edson Rodrigues - 04 de Abril 2011
As medidas anunciadas pelo governo no final do ano passado, que visam conter o ritmo do consumo e a concessão de crédito, não devem comprometer a expectativa de compras das classes C e D no Brasil ao longo de 2011. A análise é da presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano. “Notamos que o nível de endividamento não vem aumentando, e o consumo continua em um ritmo estável, o que contribui para um cenário positivo para o varejo neste ano”, afirmou a empresária. A avaliação de Luiza é que as ações do governo devem comprometer, em um primeiro momento, gastos com bens de maior valor, como imóveis e veículos, refletindo de forma pouco expressiva na compra de eletrodomésticos e eletrônicos. Luiza fez questão de desmitificar alguns estereótipos que envolvem as classes C e D, que representam cada vez maior volume de compras no varejo. “Eles são muito perspicazes, têm suas próprias necessidades e são bastante exigentes, não só quanto à qualidade, mas com relação ao atendimento também” A empresária ressaltou que outro trunfo do Magazine Luiza é respeitar a cultura dos consumidores onde ela está se inserindo. Atualmente, há lojas do Magazine Luiza em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Passei meses no Rio Grande do Sul quando compramos a rede de lojas da Arno, para entender as peculiaridades do estado. Lá, a cultura local é muito valorizada, todos conhecem o hino do seu estado até mais que o nacional. Antes de trabalharmos a nossa marca, tivemos que compreender tudo que cercava a comunicação local e os hábitos dos gaúchos”, contou. No ano passado, a aquisição foi da rede de varejo nordestina Lojas Maia. “O nordeste é um mercado fascinante”, exaltou Luiza. “Chegamos com uma proposta diferente no segmento no varejo em uma região que está em pleno desenvolvimento econômico e transformação social”, destaca.

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