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Cozinha e estante entram no Minha Casa Melhor

Por Edson Rodrigues - 17 de Outubro 2013
Na última quinta-feira (17), o governo anunciou a ampliação do programa Minha Casa Melhor, que permite aos beneficiários do Minha Casa Minha Vida parcelar a compra de móveis e eletrodomésticos, em condições facilitadas. As famílias já podem incluir no financiamento: tablet (de até R$ 800); forno de micro-ondas (até R$ 350), móveis para cozinha (até R$ 600) e estante ou rack (até R$ 350).

O preço máximo de alguns itens já oferecidos pelo programa também subiu. O valor da máquina de lavar passou de R$ 850 para R$ 1.100; da cama de solteiro, berço ou cama-box de solteiro, de R$ 320 para R$ 400; da mesa com cadeira, de R$ 300 para R$ 400; do sofá, de R$ 375 para R$ 600 e do guarda roupa, de R$ 380 para R$ 700.
A inclusão dos novos itens atende a uma demanda dos próprios beneficiários, bem como o aumento do preço máximo dos itens, que vai permitir adquirir produtos de maior qualidade. O setor produtivo também vinha pedindo ao governo ajustes no programa.

As mudanças foram aprovadas ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária. As condições do financiamento não foram alteradas.

Na primeira fase do programa, o Tesouro vai emitir títulos para conceder crédito à Caixa de R$ 8 bilhões. Para arcar com os riscos e custos de operação, o governo dispensou o banco de repassar ao Tesouro parte dos dividendos enquanto durar o Minha Casa Melhor. De acordo com o balanço da Caixa, o programa, lançado pela presidente Dilma Rousseff no fim do primeiro semestre deste ano, financiou R$ 1,4 bilhão, num total de 280 mil contratos.

O programa Minha Casa Melhor tem empurrado as vendas do varejo. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, as vendas de móveis subiram 0,8% em agosto, frente ao mesmo mês do ano passado, depois de uma alta de 4,7% em julho na mesma base de comparação. No caso dos eletrodomésticos, a alta foi de 14,9% em julho e de 12,1% em agosto.

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