Cômoda da Ikea cai e causa mais uma morte

O jornal britânico Metro noticiou, na última sexta-feira (20), a oitava morte de criança esmagada por uma cômoda da Ikea. O pequeno Jozef Dudek, de dois anos, não resistiu quando uma cômoda do modelo Malm, de três gavetas, caiu sobre ele no quarto de sua casa na Califórnia, Estados Unidos.

 

Jozef pode ser a primeira morte confirmada desta específica cômoda este ano. A Ikea retirou o móvel do mercado no ano passado, após alguns graves incidentes.

 

O advogado da família, Daniel Mann, disse que os pais de Jozef não sabiam que a cômoda Malm tinha sido proibida e retirada, desconhecendo que ela fosse tão perigosa. "O que torna esta morte mais dolorosa é o fato de que a proibição no ano passado foi mal divulgada pela Ikea, e ineficaz em tirar esses aparadores defeituosos e instáveis ​​dos quartos das crianças por todo o país", considerou o advogado.

 

Mann se recusou em dar mais detalhes sobre a morte do menino, mas já alertou que o plano da família é o de processar a Ikea, bem como a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA. A agência de segurança disse que esta investigando o caso.

 

A firma de advogados de Mann já representou três famílias de crianças que foram mortas por essas cômodas. A Ikea acabou indenizando as três famílias, em U$ 50 milhões no ano passado. As crianças Ted McGee, de Minnesota; Curran Collas, da Pensilvânia; e Camden Ellis, de Washington, morreram entre 2012 e 2014.

 

A Ikea já havia retirado de circulação um total de 29 milhões desses móveis, só nos EUA, no ano passado, depois que os produtos falharam nos testes de segurança da indústria porque poderiam cair quando soltos na parede.