Crise afeta indústria de móveis
A indústria de móveis do oeste catarinense vive um período de dificuldades. As vendas reduziram entre 10% e 40% no varejo. A produção baixou 18% e o desemprego setorial subiu para 11%. O presidente do Sindicato e da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Simovale/Amoesc) Osni Carlos Verona, entretanto, se mantém otimista em relação às vendas de fim de ano.
“Este é um ano para não ser lembrado pelos industriais. Sem resultado e sem crescimento. É um ano para se aprender como sobreviver na crise, com uma produção enxuta e sob um rigoroso controle de gastos e de custos”, ressalta.
Sobre as exportações, Verona acredita que a desvalorização do real foi boa para quem já tinha comprado matéria-prima. “Nas negociações para exportação, o importador abusou de seu poder de compra em face da valorização do dólar. Confirmou-se a procura de negócios, mas a rentabilidade diminuiu consideravelmente porque muitos componentes e insumos são importados e cotados em dólar”, explica. Assim, ficou mais caro produzir os mesmos lotes no chão de fábrica.
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