Defesa solicita liberdade para Loreno Scarton
Por Edson Rodrigues
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11 de Dezembro 2013
Segundo o advogado, a hipótese levantada contra ele é forçada. Os tais caminhões que trariam a droga em fundos falsos não seriam dele, mas de uma empresa de transportes terceirizada. “A relação do meu cliente com a família Ayala também foi distorcida pela polícia”, garante Dal Mass.
Até a manhã desta quarta-feira (11), o empresário continuava detido preventivamente no Presídio Estadual de Bento Gonçalves. Ele é suspeito de importar drogas do traficante Aristides Ayala Elizeche, 42, do Paraguai para a Serra. O paraguaio e outros dois supostos distribuidores de Bento Gonçalves, os irmãos Darci, 47, e Amauri Fleck, 37, também foram presos. O advogado também foi procurado pela família dos irmãos Fleck para defendê-los.
Entretanto, não avaliou a possibilidade até esta terça. A PF prevê a conclusão do inquérito para fevereiro de 2014. Agentes analisam documentos recolhidos em empresas e na casa do empresário para descobrir se existe ligação entre o tráfico com o capital pessoal do suspeito.
“Ficou provada até então a associação para o tráfico de drogas do empresário. As apreensões de drogas no decorrer das investigações e a ligação pessoal e de negócios dele com o traficante paraguaio também estão consolidadas”, afirma o delegado da PF em Caxias, Noerci da Silva Melo.
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