Desafio da indústria é competitividade
Por Edson Rodrigues
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06 de Novembro 2014
Na avaliação do ministro, a busca pela competitividade é uma agenda convergente entre governo e setor privado. Ele observou que o conjunto de 42 propostas da CNI entregues aos candidatos à Presidência da República nas eleições passadas é aderente com a política industrial do governo.
Mauro Borges ressaltou que grande parte da demanda por investimentos em infraestrutura de transportes, por exemplo, será atendida pelo programa de concessões. Ele afirmou ainda ser necessário priorizar os acordos comerciais. O ministro exemplificou a importância da conclusão do tratado de livre comércio Mercosul-União Europeia e a liberalização total do comércio entre os países da América do Sul.
Na avaliação do ministro, o grande mercado interno do Brasil é essencial para a retomada do setor industrial, ao refutar a tese de desindustrialização no país. "A economia brasileira não possui problemas de dinamismo da demanda", argumentou. De acordo com o ministro, "todas as experiências históricas de regressão industrial mostraram que a questão-chave da desindustrialização era doença anêmica do ponto de vista da demanda agregada, particularmente do mercado domestico".
"Esse não é o caso do Brasil. Esse diagnóstico não se repete na economia brasileira. O nosso mercado doméstico é altamente dinâmico", complementou Borges.
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