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Sucessão familiar: Desafios na hora de passar o bastão

Por Gabrielly Zem - 18 de Dezembro 2021

Do total de empresas que deixam de existir no mundo, 67% não por causa da má gestão na condução do negócio, mas por conflitos familiares e societários não resolvidos. No Brasil, este índice chega a 70%. Estudo da Price Water House Cooper (2018) aponta que 44% das empresas familiares não têm plano de sucessão. Entre nós, chega a 72%, de acordo com a PwC e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Trocando em miúdos, fica claro que muitos gestores não sabem o que fazer, protelam o seu afastamento e colocam em risco a longevidade do próprio negócio.

Ao fazer um mergulho neste universo, chega-se à triste conclusão que a sobrevivência na transição da primeira para a segunda geração gira ao redor de 33%. Da segunda para terceira cai para 15%, e da terceira para quarta é de apenas 4%. Provavelmente, isso explica, em parte, o baixo percentual de organizações centenárias no país: apenas 1% de 18,2 milhões de empresas ativas atualmente, segundo o Mapa de Empresas do Ministério da Fazenda.

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A quase totalidade (90%) são organizações familiares, proporção que se encaixa como uma luva no perfil do setor moveleiro brasileiro. E aqui aparece um fato positivo que vem ocorrendo de modo quase invisível nos últimos anos, que é o movimento de passagem do bastão para as próximas gerações, evento que coincide com o número expressivo de fábricas de móveis nascidas nas últimas quatro décadas.

É motivo para comemoração, sem dúvida, mas ao mesmo tempo é preciso observar alguns cuidados...leia mais.

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