Desemprego cai em 6 estados do Brasil em 2018
No Brasil, a taxa de desocupação foi de 11,6% no quarto trimestre de 2018, 0,3 ponto percentual abaixo do trimestre anterior (11,9%). Considerando-se as variações estaticamente significativas, em 6 das 27 unidades da federação, a taxa caiu em relação ao terceiro trimestre de 2018. Por outro lado, a taxa subiu apenas na Bahia (1,2 p.p.), indo de 16,2% para 17,4%. As quedas ocorreram em Sergipe (-2,5 p.p.), Pernambuco (-1,2 p.p.), Espírito Santo (-1,0 p.p.), Rio Grande do Sul (-0,8 p.p.), Paraná (-0,8 p.p.) e São Paulo (-0,7 p.p). No quarto trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram Amapá (19,6%), Bahia (17,4%), e Alagoas (15,9%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7,0%). Entre as regiões, apenas a Sul não permaneceu estável nessa comparação (queda de 7,9% para 7,3%).
Já a taxa de desocupação média anual caiu em 18 das 27 unidades da federação em relação a 2017. As quedas ocorreram em Mato Grosso (-1,1 p.p.), Tocantins (-1,1 p.p.), Minas Gerais (-0,5 p.p.), Ceará (-1,3 p.p.), Goiás (-1,4 p.p.), Mato Grosso do Sul (-0,9 p.p.), Rio Grande do Sul (-0,3 p.p.), Santa Catarina (-0,7 p.p.), Paraná (-0,2 p.p.), São Paulo (-0,1 p.p.), Espírito Santo (-1,6 p.p.), Pernambuco (-1,0 p.p.), Paraíba (-0,3 p.p.), Rio Grande do Norte (-0,9 p.p.), Piauí (-0,1 p.p.), Pará (-0,7 p.p.), Amazonas (-1,8 p.p.) e Acre (-0,6 p.p.).
As maiores taxas médias anuais entre as unidades da federação foram: Amapá (20,2%), Alagoas (17,0%) Pernambuco (16,7%) e Sergipe (16,6%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Mato Grosso (7,9%).
No quarto trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 23,9%, o que representa 26,96 milhões de pessoas. Piauí (41,4%), Bahia (39,6%) e Maranhão (38,4%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%).
Enquanto isso, a média anual foi de 24,4%, o que representa 27,4 milhões de pessoas. Piauí (40,4%), Bahia (39,6%) e Maranhão (38,6%) apresentaram as maiores taxas médias anuais de subutilização e as menores foram em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15,1%) e Rio Grande do Sul (15,1%).
O contingente de desalentados no quarto trimestre de 2018 foi de 4,70 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor estável em relação ao 3º trimestre de 2018 (4,78 milhões). Houve aumento de 8,1% frente ao 4º trimestre de 2018, quando eram 4,35 milhões de pessoas desalentadas. Os maiores contingentes estavam na Bahia (804 mil pessoas) e no Maranhão (512 mil) e os menores em Roraima e no Amapá, com 10 e 11 mil pessoas, respectivamente.
Por sua vez, a média anual em 2018 foi de 4,73 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor 13,4% maior que o de 2017 (4,17 milhões). Os maiores contingentes estavam na Bahia (820 mil pessoas) e no Maranhão (492 mil) e os menores em Roraima e no Amapá, com 12 e 13 mil pessoas, respectivamente.
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 4º trimestre de 2018, foi de 4,3%, estável em relação ao trimestre anterior (4,3%). Entre as unidades da federação, Maranhão (16,2%) e Alagoas (15,7%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,0%) e Santa Catarina (0,8%), as menores.
A média anual, enquanto isso, ficou em de 4,3%, taxa 12,3% maior que a de 2017 (3,9%). Entre as unidades da federação, Alagoas (16,4%) e Maranhão (15,7%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,1%) e Santa Catarina (0,8%), as menores.
No setor privado do país, 74,1% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas Regiões Nordeste (59,9%) e Norte (61,9%); o maior estava no Sul (82,9%). As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (86,8%), Rio Grande do Sul (82,0%) e São Paulo (80,3%), e as menores ficaram com Maranhão (50,6%), Piauí (52,2%) e Pará (53,6%).
No 4º trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada ficou em 11,5 milhões, estável (variação de 0,3%) em relação ao trimestre anterior, com uma alta de 31 mil pessoas. Frente ao 4º trimestre de 2017, esse aumento foi de 3,8% (427 mil pessoas). Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhão (49,4%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e São Paulo (19,7%). A taxa média anual dessa população ficou em 11,2 milhões de pessoas. Frente a 2017, houve aumento de 4,5% (482 mil pessoas). Entre as UFs, as maiores proporções na média anual foram no Mato Grosso (54,0%), Goiás (52,8%) e Maranhão (49,2%), e as menores foram em Santa Catarina (12,0%), Rio Grande do Sul (17,6%) e São Paulo (18,6%).
No quarto trimestre de 2018, 93,0 milhões de pessoas estavam ocupadas, 67,1% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,9% de empregadores, 25,6% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,3% de trabalhadores familiares auxiliares. As regiões Norte (33,2%) e Nordeste (29,0%) apresentaram os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria. Entre as UFs, os maiores percentuais foram do Pará (35,1%), Amazonas (34%) e Maranhão (33,2%), enquanto os menores ficaram com Distrito Federal (20,4%), São Paulo (21,5%) e Santa Catarina (21,8%).
A média anual foi de 91,8 milhões de pessoas ocupadas. Entre eles, 25,4% de pessoas que trabalharam por conta própria. Entre as UFs, os maiores percentuais foram do Pará (34,8%), Maranhão (33,4%) e Amazonas (33,0%), enquanto os menores ficaram com o Distrito Federal (18,9%), São Paulo (21,4%) e Santa Catarina (22,2%).
Amapá teve a maior taxa de desocupação
No Brasil, a taxa de desocupação, no 4º trimestre de 2018, foi de 11,6%. Este indicador apresentou redução em relação ao 3° trimestre de 2018 (11,9%) e ao 4° trimestre de 2017 (11,8%). Em geral, as maiores taxas de desocupação foram observadas nos estados da Região Nordeste, e as menores nos da Região Sul.
No 4º trimestre de 2018, as Unidades da Federação que apresentaram as maiores taxas de desocupação foram Amapá (19,6%), Bahia (17,4%), e Alagoas (15,9%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7,0%).
Comentários