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Desemprego no polo gaúcho

Por Daniela Maccio - 26 de Janeiro 2017

Um dos reflexos da crise econômica que afetou o Brasil em 2016 foi fechamento de 753 postos de trabalho no polo moveleiro de Bento Gonçalves (RS) entre janeiro e dezembro. A indústria de móveis da região encerrou o ano de 2016 com 6.441 empregos diretos, o menor número em quase 10 anos.

 

Desde o início de 2014, o polo perdeu mais de 2500 empregos diretos. Em nível nacional, o saldo de 2016 foi de menos 17.688 postos de trabalho, enquanto o Rio Grande do Sul registrou queda 2.689 empregos diretos. Com cerca de 300 empresas, o polo moveleiro de Bento Gonçalves representa hoje 31% da indústria moveleira do Rio Grande do Sul e tem uma participação de 45% no faturamento da indústria do município.

 

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Edson Pelicioli, o setor é um dos mais impactados pela crise ecoômica. Mesmo assim o presidente demonstra otimismo para 2017, e espera uma diminuição do ritmo de queda da atividade econômica e renda no Brasil, e até mesmo uma lenta recuperação a partir do segundo semestre. “Enfrentamos ainda um cenário adverso de forte competição mundial. É essencial, mais do que nunca, o engajamento máximo do setor para manter o polo moveleiro de Bento Gonçalves em sua posição de destaque nacional”, pontua.

 

Nesta maré de otimismo comedido, o Sindmóveis planeja investir na busca e consolidação de novos destinos para a produção moveleira local nos próximos dois anos, com destaque para os Estados Unidos, vistos como um mercado promissor para receber negócios do polo de Bento Gonçalves.

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