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Designer cria móveis a partir de bolinhas de tênis usadas

Revisado Natalia Concentino - 21 de Setembro 2024
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Foto: Rodolphe de Brabandere

O tênis é um dos esportes mais famosos do mundo. No Brasil, tivemos grandes tenistas, como a lenda Maria Esther Bueno, o eterno Guga Kuerten, o irreverente Guga Kuerten e, mais recentemente as medalhistas olímpicas Luisa Stefani e Laura Pigossi e Bia Haddad, que vem conquistando cada vez mais destaque no cenário internacional do esporte.

 

Mas o Tênis não produz somente ídolos e bons momentos entre amigos. Por ano, estima-se que cerca de 300 milhões de bolinhas são fabricadas e poucas têm o descarte correto ou um destino sustentável. Para colocar isso em perspectiva, 70.000 foram usados ​​apenas no último US Open.

 

O trabalho da ecodesigner belga Mathilde Wittock vai na contramão deste cenário alarmante e reutiliza bolinhas de tênis para fabricar móveis personalizados retirando o material de aterros sanitários e fortalecendo a economia circular com bom gosto e criatividade.

 

Foto: Rodolphe de Brabandere

 

A designer e chegam a usar cerca de 1,8 mil bolinhas por dia, em uma produção manual e cuidadosa que transforma os produtos em microelementos de amortecimento para uma espreguiçadeira ou para um banco — seus dois principais produtos.

 

Cada móvel leva de 2 a 3 semanas para ser fabricado, mas vale a pena esperar. A penugem nas bolas de tênis pode ser tingida para combinar com as cores do ambiente escolhido e, além de lindas, as peças parecem ser deliciosamente confortáveis.

 

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“São necessárias cerca de 24 etapas de fabricação diferentes para fazer uma bola de tênis, o que leva cerca de cinco dias. Mas a vida útil do produto é muito curta”, explicou a designer em uma entrevista à CNN. “Eu estava pesquisando bolas de tênis porque eu mesmo joguei tênis, então sei que há muito desperdício”.

 

Foto: Mathilde Wittock

 

Mathilde é uma ecodesigner que buscava materiais inovadores para o seu trabalho e encontrou nas bolas de tênis uma opção muito interessante. São produtos geralmente pouco usados, mas muito duráveis e que, quando descartadas em aterros sanitários, podem levar mais de 400 anos para se decompor.

 

Para conseguir a matéria-prima escolhida para o seu trabalho, Wittock conta com clubes esportivos e organizações esportivas. A Federação da Valônia, na Bélgica, recentemente doou para a designer um estoque de 100 mil bolas de tênis usadas, que devem ser suficientes para 9 meses de produção dos móveis.

 

Fonte: https://ciclovivo.com.br

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