Designers ampliam conhecimento sobre colchões
A partir de 1º de agosto deste ano, apenas colchões de mola com o selo do Inmetro poderão ser comercializados no mercado nacional. Nesta data entra em vigor a Portaria nº 52, que estabelece novas normas de qualidade e atestam que o produto está em conformidade com altos padrões de conforto, funcionalidade, segurança e durabilidade. Em evento no dia 31 de maio, em Curitiba, o engenheiro químico Rogério Soares Coelho, diretor de Normas e Certificações de Colchões da Associação Brasileira da Indústria de Colchões - Abicol, falou sobre novas tecnologias e formas de dormir para profissionais de design de interiores. O encontro foi organizado pela Associação Brasileira de Designers de Interiores – Regional do Paraná - ABD-PR, em parceria com a Stresser Colchões.
De acordo com Rogério Coelho, que atua no segmento colchoeiro desde 1994, o consumidor deve verificar se o colchão que está comprando possui o selo de qualidade obrigatório do Inmetro. “Os colchões certificados oferecem toda a tecnologia, segurança, qualidade e credibilidade para proporcionar um bom repouso”, observou, destacando que as noites mal dormidas, em sua maioria, estão associadas ao tipo de colchão. “O brasileiro está acostumado a dormir em colchões mais firmes”, colocou, mas a tendência são os colchões que privilegiam mais o conforto e maciez.
Fabricados em látex, matérias primas e fibras naturais, os novos colchões chegam ao mercado para mudar conceitos. “As pessoas querem um produto que harmonize preço, bem-estar e durabilidade”, assinalou, mas têm muita dificuldade durante o processo de escolha. “O ideal é que o colchão seja de extrema qualidade e funcionalidade para atender os requisitos de segurança, desempenho e saúde”.
Como fabricante, Rogério Coelho garantiu que os colchões produzidos de forma artesanal começam a ganhar o mercado e a preferência dos consumidores. Os materiais e fibras naturais como, por exemplo, de coco, crina de cavalo e lã de ovelha e cashmere, também estão caindo no gosto das pessoas por causa de suas características. São mais resistentes, aerados, frescos e ecologicamente sustentáveis, além disso, possuem propriedades hipoalergênicas.
A designer de interiores Roberta Ribeiro afirmou que o encontro foi muito interessante. “Recebemos um conteúdo de qualidade e uma vasta explicação sobre os diferentes tipos de colchões, fabricação, montagem e composição das várias matérias-primas que influenciam o resultado final”, assinala. Para ela, workshops assim são fundamentais aos profissionais de interiores. “Com certeza, a partir de agora, terei informações adequadas sobre colchões para passar aos meus clientes. Nós somos muito requisitados neste assunto”, acentuou.
Guilherme Marques, da Stresser Colchões, ressaltou que os consumidores estão mais preocupados com a saúde e com o meio ambiente e esta postura passa pela escolha do colchão. “Eles têm buscado produtos com proposta ecológica, fabricados com materiais naturais capazes de aumentar a qualidade do sono, e que vem ao encontro da tendência dos colchões que começam a surgir no mercado”.
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