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Desoneração para setor de móveis gera expectativas

Por Edson Rodrigues - 20 de Março 2012
Uma ideia que começou desde o ano passado, considerada como “experimental” pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de desonerar da folha de pagamento de quatro setores da economia, entre eles o de móveis, ganhou novo rumo durante reuniões feitas nas últimas semanas. Agora, agentes do setor moveleiro acreditam que até o final deste mês seja possível que a atual alíquota de 1,5%, proposta pelo Governo, caia 0,5 ponto percentual, e seja fixada em 1%. A expectativa dos empresários da indústria moveleira era de que a taxa fosse reduzida ainda mais, ficando estabelecida em 0,8%, mas mesmo entre os mais otimistas isto parece difícil. 

A intenção do Governo é substituir a cobrança de contribuição previdenciária de 20% sobre o salário dos funcionários por um tributo sobre o faturamento das empresas, o que até então não era interessante para o setor de móveis.

Quando a proposta de desoneração da folha, instituída na política da presidente Dilma Rousseff, conhecida como Programa Brasil Maior, foi anunciada, em outubro do ano passado, houve muito alvoroço entre os representantes do setor, porque, embora a medida parecesse benéfica, muitas empresas grandes de móveis chegariam a pagar R$ 5 milhões a mais em impostos por ano com a nova regra. Na época, já havia intenção do setor de reduzir para 0,8% a alíquota, mas o Governo recusou, alegando que “isso resultaria em arrecadação menor de impostos”. 

Na última quinta-feira, 15, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Diaz Fernandez, disse que a diminuição da alíquota para 1% atende às reivindicações das empresas de móveis. “Conversaremos novamente com o setor para flexibilizarmos nossa proposta, que é de 0,8%, para 1%. Cada um (empresas e Governo) terá de ceder um pouco”. Na terça-feira, 13, Guido Mantega, disse que vai ampliar a desoneração em outras áreas. “Vamos nos reunir com cinco novos setores e também vamos reduzir a alíquota de contribuição sobre o faturamento”, disse o ministro, sem mencionar os segmentos que serão beneficiados. 

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