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E-commerce deixa de faturar mais de R$ 400 mi

Por Marina - 05 de Junho 2018

O e-commerce deixou de faturar R$ 407,2 milhões durante 11 dias de paralisação dos caminhoneiros, segundo levantamento da Ebit, empresa de informações sobre e-commerce. A estimativa é que 861.710 pedidos deixaram de ser feitos pelos consumidores durante a greve dos caminhoneiros, uma queda média diária de 20% nas vendas quando comparado com os mesmos dias das semanas anteriores à paralisação.

 

O comércio eletrônico encerrou maio com crescimento nominal do faturamento de 10% ante o mesmo mês do ano passado. Apesar do resultado, o faturamento representa metade do previsto inicialmente pela Ebit e um pouco inferior à estimativa ajustada nos primeiros dias de greve. Há pouco mais de uma semana, a Ebit informou que a previsão de crescimento do faturamento do comércio eletrônico do país em maio havia caído para 13,3% ante 20,7% inicialmente, devido à paralisação dos caminhoneiros.

 

"Nossa expectativa é que, com a normalização da atividade econômica, possamos reaver esse crescimento represado. Além da Copa, teremos o Dia dos Namorados que também é uma data importante para o e-commerce", disse André Dias, diretor executivo da Ebit, em comunicado.

 

Segundo a Ebit, além do Dia das Mães, principal data do calendário do varejo eletrônico no primeiro semestre, que registrou alta nominal de 12% em relação ao ano passado, as vendas no comércio eletrônico estavam aquecidas também pela proximidade da Copa.

 

O período costuma ser favorável para as vendas de TVs, que possuem tíquete médio mais alto, o que tem impacto positivo no faturamento do setor. Com a greve, no entanto, o consumidor ficou com receio de comprar e não ter a certeza quando receberia a encomenda e esta incerteza, segundo Dias, levou a retração nas vendas.

 

O executivo acredita que a normalização das entregas e a retomada das vendas deve acontecer em até dez dias, citando medidas adotadas pelas empresas como contratação de mão de obra extra para realizar as entregas e campanhas para atrair o consumidor de volta ao comércio eletrônico.

 

(Com informações de G1)

 

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