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“Efeito calendário”: interferência em abril

Por Edson Rodrigues - 17 de Abril 2013
Devido ao “efeito calendário” as vendas reais em abril devem sofrer uma desaceleração e crescer apenas 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A causa foi o deslocamento do feriado de Páscoa para março, que afetou a base de comparação, principalmente no segmento de bens não duráveis, de maior peso nas medições. Já nos meses subsequentes haverá forte retomada do ritmo de vendas, e o crescimento real deverá ser de 9,2% em maio e 9,4% em junho, na comparação com os mesmos meses de 2012, segundo projeções IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente com os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).

O índice também aponta uma recuperação no crescimento real de vendas no conceito mesmas lojas a partir de maio, com taxas positivas também em junho, de 3,17% e 3,40%, respectivamente. Entretanto fica claro que a expansão das vendas é em função, principalmente, da abertura de lojas das redes de varejo, como tem ocorrido nos últimos meses.

No segmento de bens duráveis, mesmo com o retorno gradual das alíquotas originais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para linha branca e móveis, a estimativa é de que as taxas de crescimento para este e os próximos dois meses sejam de 10,6%, 5,6% e 6,2%, respectivamente e sempre na comparação com os mesmos períodos de 2012.


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