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Em tempos de home office, resgate o espírito coletivo dos avós

Por Natalia Concentino - 18 de Março 2020

Diante do novo vírus que derreteu o mundo nas últimas semanas, é hora de refletirmos e resgatarmos alguns ensinamentos das gerações anteriores para, de alguma forma, compreender o posicionamento mais sensato que devemos ter diante de todas as mudanças que os acontecimentos atuais estão delineando nas nossas vidas, no nosso futuro e nas nossas empresas.

Fazendo um resgate da pouca conhecida Geração Silenciosa (os nascidos de 1925 a 1942, em meio à Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, nossos avós nasceram em um ambiente com muitas dificuldades e privações. Com os países arrasados no pós-guerra, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver.

Entre suas características principais pode-se observar: são dedicados, gostam de hierarquias e principalmente, demonstram espírito de sacrifício pois desde cedo deixaram de lado suas necessidade e desejos para lutarem por um objetivo comum. Tem sobretudo o espírito de coletividade.

Já as gerações posteriores, aproveitaram o crescimento econômico e a prosperidade de um mundo pós-guerra e acabaram desenvolvendo um espírito mais individualista e consumista, afinal não sofreram as agruras que as guerras proporcionam.

A respeito das consequências econômicas que afetarão nossos bolsos e nossas empresas, o momento é de reflexão profunda. Episódios como estes devem ser encarados como períodos para colocar as ideias no lugar, de exercer a criatividade, de organizar coisas que não sobravam tempo para se dedicar. Empresários, varejistas e executivos, que tal aproveitar o momento para fazer do limão uma limonada?

Neste período home-office, que tal pensarem nas oportunidades pós-crise? Sim, em algumas semanas a disseminação da doença vai diminuir e em alguns meses acabará. O Brasil e o mundo retomarão sua vida econômica e talvez sua empresa esteja mais preparada do que a concorrência para lançar um novo produto ou serviço “fresquinho” para um mundo pós-coronavírus. Sim, a vida continuará!

 

Por Marcos Hirai, sócio-diretor da GS&BGH Retail Real Estate, empresa do Grupo GS& Gouvêa de Souza

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