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Enxurradas paralisam fábricas de móveis em SC

Por Daniela Maccio - 20 de Julho 2015

Diversas fábricas do setor de madeira e móveis ligadas a Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e ao Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (SIMOVALE) foram gravemente prejudicadas com o grande volume de chuvas que atingiram a região Oeste de Santa Catarina na última semana e estão com as atividades de produção suspensas.

 

Até a noite de quinta-feira (16), a Defesa Civil informou que pelo menos 52 municípios catarinenses haviam sido impactados pelas chuvas torrenciais. Estima-se que mais de 7.200 pessoas foram atingidas, oito pessoas ficaram feridas e duas morreram.

 

O município de Coronel Freitas foi o mais afetado – com 70% do território comprometido pela chuva, declarou estado de calamidade pública ainda na quarta-feira (15). A Panda Estofados e a Buffon Industrial estão entre as fábricas mais gravemente atingidas e, além destas, a ELG Planejados, a Mapi Móveis, a Celmóbile, a Tozetto Móveis, a Frizon Móveis, a Madeireira Pisa e a Faizon Móveis também foram severamente prejudicadas.

 

Em Saudades, que também decretou estado de calamidade pública devido às intensas inundações, a empresa Finestra Móveis teve toda sua produção comprometida pela enxurrada.

 

O prejuízo ainda não pode ser calculado, pois muitas empresas foram totalmente destruídas e precisarão se reestruturar por inteiro. Para auxiliar neste processo, o sindicato auxiliará na busca de uma solução economicamente viável junto a agentes financiadores. Neste sentido, o secretário executivo da Amoesc e Simovale, Leonel Felipe Beckert, afirma que o apoio das entidades junto a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) é imprescindível.

 

O presidente da Amoesc e Simovale, Osni Verona, afirma que os dirigentes estão empenhados em encontrar uma solução que viabilize o retorno da produção nas fábricas atingidas. “Os prejuízos ainda são incalculáveis, mas já estamos em busca de recursos para auxiliar os empresários para que retomem a produção o mais breve possível. Como uma das alternativas, recorremos a Fiesc, que deverá tomar uma posição que também beneficiará as indústrias prejudicadas por este desastre decorrente das chuvas”, explica.

 

Verona orienta que todas as empresas do setor de madeira e móveis acometidas pelo desastre, devem entrar em contado pelo telefone (49) 3328-6669 ou pelo e-mail secretaria@simovale.com.br

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