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INDÚSTRIA FORNECEDOR

Escassez de mão de obra na indústria moveleira

Por Edson Rodrigues - 13 de Abril 2011
O investimento com seriedade e responsabilidade em educação é a solução para suprir a falta de mão de obra qualificada na indústria, afirmou o vice-presidente da Fiesc, Glauco José Corte, durante o Fórum de Estágio de Santa Catarina, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), na última terça-feira (12), na sede da Fiesc, em Florianópolis. "A qualidade do nosso ensino básico e médio não supre as demandas das indústrias, que estão vivendo em um momento econômico de competitividade e precisam de profissionais qualificados. O que deve ser feito é uma aliança entre o setor público e o setor privado no sentido de qualificar os investimentos em educação", disse Côrte. Para ele, os problemas que mais têm provocado a carência de profissionais qualificados são a baixa qualidade dos investimentos feitos em educação no País, a dificuldade de reter o trabalhador qualificado e o próprio desinteresse dos trabalhadores. A situação pode afetar o crescimento do País. "O Brasil poderá ficar para trás em relação ao crescimento dos outros países que estão investindo seriamente em educação. Se não temos potencial de trabalhadores, puxamos o índice de crescimento para baixo", afirmou Côrte. "Essa é uma das questões que torna difícil a concorrência com países como a China", acrescentou. Se o País continuar crescendo entre 4% e 5%, o Brasil irá precisar de cerca de 8 milhões de trabalhadores adicionais até 2015. É justamente o número atual de desempregados no país, contudo, são profissionais que não detém da qualificação exigida pelas empresas. Aproveitar a grande quantidade de jovens que estão a mercê do mercado de trabalho e só não ingressam por falta de qualificação também é uma solução. "As empresas devem investir mais em capacitação para reter a força de trabalho e aumentar a produtividade e a competitividade da indústria", finalizou. Os setores que mais estão sofrendo com a falta de profissionais qualificados são os de vestuário, móveis, tecnologia da informação e construção civil, sendo na sua maioria as empresas de pequeno e médio porte.

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