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Exportações crescem em São Bento do Sul

Por Jeniffer Oliveira - 22 de Março 2019

Em 2018, o polo moveleiro de São Bento do Sul (SC), um dos líderes nacionais nas exportações de móveis, registrou grande evolução nas vendas externas. Nesse período, o faturamento das indústrias de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho alcançou US$ 165,161 milhões, o que representa um crescimento de 30% comparado aos US$ 126,664 milhões exportados em 2017.

 

O valor obtido pela região, em 2018, representa 58,2% do total exportado em móveis por Santa Catarina e 22,8% das vendas brasileiras ao exterior. As indústrias moveleiras do País exportaram US$ 723,762 milhões, com elevação de 9,9% sobre o ano anterior, e as catarinenses US$ 283,654 milhões, com alta de 19,5%. O levantamento é do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bento do Sul (Sindusmobil), com informações oficiais do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

 

São Bento do Sul lidera o ranking dos municípios brasileiros exportadores de móveis, com 16% de participação. As vendas internacionais atingiram US$ 116,095 milhões no ano passado, o que representa 33,6% de crescimento sobre 2017. A cidade exportou 40,9% das vendas internacionais de Santa Catarina e 70% da região. Os países que mais importaram os móveis de São Bento do Sul foram os Estados Unidos, com 60% e Reino Unido, com 13%.

 

O ranking dos maiores municípios exportadores inclui ainda Bento Gonçalves, em segundo lugar; Caçador, como terceiro colocado; Arapongas, ocupando a quarta posição; e Campo Alegre, em 5º lugar. O ranking das maiores empresas exportadoras é integrado pela Móveis Três Irmãos, de Campo Alegre, que ficou em 1º lugar; Móveis Katzer, de São Bento do Sul, que foi a segunda colocada; Temasa Móveis, de Caçador, que ocupou a terceira posição; Artefama, de São Bento do Sul, que alcançou o quarto lugar; e Móveis K1, de Tupandi, que foi a quinta colocada.

 

Para o vice-presidente do Sindusmobil, José Antonio Franzoni, o forte crescimento foi ocasionado principalmente por dois fatores. “O câmbio tem sido favorável às exportações, tornando nossos produtos mais competitivos. E percebemos que nos últimos anos mais empresas passaram a atuar no mercado internacional, principalmente pela necessidade de suprir a queda da demanda e a instabilidade comercial no mercado interno”, avalia.

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